ALEGRIA PELO ENCONTRO DO MENINO | Paulus Editora

O Domingo
ALEGRIA PELO ENCONTRO DO MENINO

Tendo nascido em Belém da Judeia, o recém-nascido recebe a visita dos pastores. Estes, após o anúncio do anjo, dirigem-se às pressas até Belém. Lá, além de Maria e José, encontram o menino deitado numa manjedoura.

Pessoas simples e pouco valorizadas, os pastores são os primeiros a ir ao encontro do Menino Deus e tornam-se os primeiros anunciadores dessa Boa-nova. Ao proclamar a Boa-nova, suscitam grande alegria no meio do povo, ansioso por boas notícias.

Conforme o costume judaico, ao completar oito dias, o menino é circuncidado. Com isso, passa a fazer parte do povo de Deus e se insere na história humana. Por ocasião da circuncisão, recebe o nome de Jesus, o Salvador da humanidade. Foi o que ele fez ao longo de sua vida: deu esperança aos pobres (os primeiros amigos de Deus), libertou os perturbados pelo espírito do mal e valorizou os discriminados pela sociedade.

Nascido na periferia (Belém) e pobre (alojado numa manjedoura), Jesus veio principalmente para os pobres. O papa Francisco insiste em dizer que a Igreja de Jesus é uma Igreja pobre e em saída para as periferias geográficas e sociais. Sob a proteção de Maria, Mãe de Deus e nossa, ao longo do ano busquemos Jesus, Príncipe da paz, que se encontra principalmente nas periferias.

Ao iniciar o ano civil, nossa primeira atitude deve ser de gratidão a Deus, que no-lo proporciona para que o acolhamos com esperança, construindo harmonia, paz e alegria. Depois de vivermos mais um ano perturbados pela pandemia, quando muitas vidas foram ceifadas, esperamos ser melhores. É novo ano que Deus nos concede gratuitamente para ser vivido com dignidade e atenção aos sinais dos tempos, valorizando nossa própria vida e a vida de todos. Trata-se de mais uma chance com que o Criador nos presenteia para crescermos e ajudarmos a crescer.

Dia 1º de janeiro é o Dia Mundial da Paz. A paz deve nos guiar ao longo deste ano. Se queremos ser uma nação de paz, abandonemos as armas. Com armas na mão, não construiremos fraternidade. Não conseguiremos amar apontando armas uns contra os outros.

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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