Clássicos da literatura – parte 3 | Paulus Editora

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Educação e Literatura

09/12/2013

Clássicos da literatura – parte 3

Por Alexandre Carvalho

Embora vivamos num país tropical no qual a neve cai vez ou outra nas regiões serranas do sul, normalmente, na metade do ano, a magia do Natal branco do hemisfério norte já se espalha pelo ar. Por aqui, no entanto, é verão e, de modo geral, a temperatura se eleva bastante; é, também, tempo de recesso para quem trabalha, férias escolares e, para muitos, tempo de seguir para a praia, ou seja, tempo de descontrair. Em meio a tanta agitação, é possível colocar na mochila das crianças e dos adolescentes um ou outro livro, não é verdade? De preferência, já que é férias, que sejam livros leves, de fácil leitura, ágeis e, quem sabe, de aventura. De modo particular, os livros de aventura caem bem no gosto dos meninos; para as meninas, talvez a pedida seja algo mais romântico e é possível encontrar narrativas belíssimas que se encaixam nesse perfil. Com um pouco de disciplina e boa vontade, encontramos tempo para a família, amigos, brincadeiras, sol e uma boa leitura.

Em nossos últimos encontros, vínhamos falando sobre clássicos da literatura e, para fechar o ano seguindo a mesma linha de reflexão, nada melhor do que falar sobre um clássico de natal. Para tanto nos voltamos ao autor inglês Charles Dickens (1812-1870). Da cabeça e das mãos de Dickens nasceu A Christmas Carol (Um conto de Natal ou Conto de Natal). A narrativa, como não podia deixar de ser, fala de esperança e mudança (transformação interior). De algum modo, o Espírito de Natal deve (ou deveria) tocar o coração das pessoas e conduzi-las pelos caminhos de uma vida renovada. A partir desse conto de Dickens, que em primeiro lugar deve divertir e emocionar, muitas coisas podem ser partilhadas e conversadas com crianças e adolescentes. Não devemos esquecer que estamos de férias, mas, de outro lado, educação não se resume a sala de aula e ao período letivo; se nós quisermos, o conceito (ou compreensão) do que seja educação pode ser enormemente expandido e também à época do Natal (e suas muitas histórias) tem muito que ensinar. Em muitas outras narrativas, mas, principalmente, nos filmes natalinos, percebemos reflexos de Dickens.  Vale a dica! Uma pesquisa rápido logo vai mostrar que boas opções no mercado para a leitura desse conto.

Fugindo um pouco dos clássicos, uma dica bacana, que não deixa de ser clássica, seria oferecer às crianças os tão bem-vindos gibis ou histórias em quadrinhos. Leitura para todos os gostos e com uma gama quase infindável de traços. Temos dos gibis mais infantis, propriamente ditos, aos que remontam as sagas de heróis humanos, supra-humanos e extraterrestres.  Com isso, vale dizer que não há desculpas: férias também é tempo de boas e gostosas leituras. Aproveite!

Até mais!

1 comentário

5/2/2014

Moisés Viana

Oi Alexandre, gostei do artigo!