Ó Cristo, sol de justiça, / brilhai nas trevas da mente. / Com força e luz, reparai / a criação novamente.
Dai-nos, no tempo aceitável, / um coração penitente, / que se converta e acolha / o vosso amor paciente.
A penitência transforme / tudo o que em nós há de mal. / É bem maior que o pecado / o vosso dom sem igual.
Um dia vem, vosso dia, / e tudo então refloresce. / Nós, renascidos na graça, / exultaremos em prece.
A vós, Trindade clemente, / com toda a terra adoramos, / e no perdão renovados / um canto novo cantamos.
Ant. 1. Anunciamos de manhã vossa bondade, e o vosso amor fiel, a noite inteira.
– Como é bom agradecermos ao Senhor * / e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! / – Anunciar pela manhã vossa bondade, * / e o vosso amor fiel, a noite inteira, / – ao som da lira de dez cordas e da harpa, * / com canto acompanhado ao som da cítara.
– Pois me alegrastes, ó Senhor, com vossos feitos, * / e rejubilo de alegria em vossas obras. / – Quão imensas, ó Senhor, são vossas obras, * / quão profundos são os vossos pensamentos!
– Só o homem insensato não entende, * / só o estulto não percebe nada disso! / – Mesmo que os ímpios floresçam como a erva, * / ou prosperem igualmente os malfeitores, / – são destinados a perder-se para sempre. * / Vós, porém, sois o Excelso eternamente!
= Eis que os vossos inimigos, ó Senhor, † / eis que os vossos inimigos vão perder-se, * / e os malfeitores serão todos dispersados.
– Vós me destes toda a força de um touro, * / e sobre mim um óleo puro derramastes; / – triunfante, posso olhar meus inimigos, * / vitorioso, escuto a voz de seus gemidos.
– O justo crescerá como a palmeira, * / florirá igual ao cedro que há no Líbano; / – na casa do Senhor estão plantados, * / nos átrios de meu Deus florescerão.
– Mesmo no tempo da velhice darão frutos, * / cheios de seiva e de folhas verdejantes; / – e dirão: “É justo mesmo o Senhor Deus: * / meu Rochedo, não existe nele o mal!”
Glória. Ant. 1. Anunciamos de manhã vossa bondade, e o vosso amor fiel, a noite inteira.
Ant. 2. Vinde todos e dai glória ao nosso Deus!
– Ó céus, vinde, escutai; eu vou falar, * / ouça a terra as palavras de meus lábios! / – Minha doutrina se derrame como chuva, * / minha palavra se espalhe como orvalho, / – como torrentes que transbordam sobre a relva * / e aguaceiros a cair por sobre as plantas.
– O nome do Senhor vou invocar; * / vinde todos e dai glória ao nosso Deus! / – Ele é a Rocha: suas obras são perfeitas, * / seus caminhos todos eles são justiça; / – é ele o Deus fiel, sem falsidade, * / o Deus justo, sempre reto em seu agir.
– Os filhos seus degenerados o ofenderam, * / essa raça corrompida e depravada! / – É assim que agradeces ao Senhor Deus, * / povo louco, povo estulto e insensato? / – Não é ele o teu Pai que te gerou, * / o Criador que te firmou e te sustenta?
– Recorda-te dos dias do passado * / e relembra as antigas gerações; / – pergunta, e teu pai te contará, * / interroga, e teus avós te ensinarão.
– Quando o Altíssimo os povos dividiu * / e pela terra espalhou os filhos de Adão, / – as fronteiras das nações ele marcou * / de acordo com o número de seus filhos; / – mas a parte do Senhor foi o seu povo, * / e Jacó foi a porção de sua herança.
– Foi num deserto que o Senhor achou seu povo, * / num lugar de solidão desoladora; / – cercou-o de cuidados e carinhos * / e o guardou como a pupila de seus olhos.
– Como a águia, esvoaçando sobre o ninho, * / incita os seus filhotes a voar, / – ele estendeu as suas asas e o tomou, * / e levou-o carregado sobre elas. / – O Senhor, somente ele, foi seu guia, * / e jamais um outro deus com ele estava.
Glória. Ant. 2. Vinde todos e dai glória ao nosso Deus!
Ant. 3. Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! †
– Ó Senhor nosso Deus, como é grande * / vosso nome por todo o universo!
– † Desdobrastes nos céus vossa glória * / com grandeza, esplendor, majestade. / = O perfeito louvor vos é dado † / pelos lábios dos mais pequeninos, * / de crianças que a mãe amamenta.
– Eis a força que opondes aos maus, * / reduzindo o inimigo ao silêncio. / – Contemplando estes céus que plasmastes * / e formastes com dedos de artista;
– vendo a lua e estrelas brilhantes, * / perguntamos: “Senhor, que é o homem, / – para dele assim vos lembrardes * / e o tratardes com tanto carinho?”
– Pouco abaixo de um deus o fizestes, * / coroando-o de glória e esplendor; / – vós lhe destes poder sobre tudo, * / vossas obras aos pés lhe pusestes:
– as ovelhas, os bois, os rebanhos, * / todo o gado e as feras da mata; / – passarinhos e peixes dos mares, * / todo ser que se move nas águas.
– Ó Senhor nosso Deus, como é grande * / vosso nome por todo o universo!
Glória. Ant. 3. Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! †
Lavai-vos, purificai-vos. Tirai a maldade de vossas ações de minha frente. Deixai de fazer o mal! Aprendei a fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a causa do órfão, defendei a viúva. Vinde, debatamos – diz o Senhor. Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve. Se forem vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como lã.
R. O Sangue de Jesus nos purifica, * De todos os nossos erros nos liberta. R. O Sangue.
V. Vinde ver os grandes feitos do Senhor! * De todos. Glória ao Pai. R. O Sangue.
Ant. Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti! Não mereço ser teu filho, quero ser teu empregado!
Ant. Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti! Não mereço ser teu filho, quero ser teu empregado!
Demos graças a Cristo, nosso Salvador, sempre e em toda parte; e supliquemos com toda a confiança:
R. Socorrei-nos, Senhor, com a vossa graça!
Ajudai-nos a conservar sem mancha os nossos corpos, para que sejam digna morada do Espírito Santo. – R.
Despertai em nós, desde o amanhecer, o desejo de nos sacrificarmos pelos nossos irmãos e de cumprirmos a vossa vontade em todas as atividades deste dia. – R.
Ensinai-nos a procurar o pão da vida eterna, que vós mesmo nos ofereceis. – R.
Interceda por nós a vossa Mãe, refúgio dos pecadores, para alcançarmos o perdão dos nossos pecados. – R.
Ó Deus, que pelos exercícios da Quaresma já nos dais na terra participar dos bens do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida, que possamos chegar à luz em que habitais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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