PAULUS sugere dicas de leituras para celebrar o Dia da Consciência Negra | Paulus Editora

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17/11/2021

PAULUS sugere dicas de leituras para celebrar o Dia da Consciência Negra

Por Imprensa

No próximo dia 20 de novembro celebra-se o Dia da Consciência Negra.  A data foi criada em 10 de novembro de 2011 para homenagear um dos últimos líderes do Quilombo – Zumbi dos Palmares, assassinado por bandeirantes em 20 de novembro de 1695, em virtude de suas inúmeras lutas em defesa da liberdade, expressão e pelo fim da escravidão. No Brasil, a escravidão teve inicio no ano de 1535, chegando ao fim em 13 de maio de 1888 com a Lei Áurea.

Ao celebrar o Dia da Consciência Negra, as pessoas são convidadas a refletirem sobre a inserção do negro na sociedade, sobre a discriminação racial que ainda persiste em diversas situações, sobre as inúmeras desigualdades sociais de um povo que ainda é excluído. Sobretudo, a data ressalta a importante influência dos negros na cultura brasileira, assim como suas inúmeras conquistas no decorrer da história. Pensando na importância de dialogar sobre o tema, a PAULUS Editora selecionou algumas obras que falam de sonhos, lutas e conquistas, histórias marcantes que explicam a importância de valorizar a cultura afro-brasileira, cultura viva e presente no cotidiano de muitos brasileiros. Confira!

Abecedário afro de poesia – Sílvio Costta

O abará, em grandes porções, já estava num tacho bem grande. O acarajé, recém-saído da fervura, ocupava uma travessa que dava gosto! Uma jarra carregada de aluá reluzia do outro lado da mesa, e o grande tesouro de dona Florença seria colocado sobre o abadá, todo florido: era o melhor angu de Angola. Este trecho revela diversas palavras que descendem da cultura africana. Ao abrir as páginas de Abecedário afro de poesia, o leitor encontrará muitas outras que descendem da cultura africana, de A a Z. No final do livro há um glossário com a relação dos termos afros citados durante o texto e seus respectivos significados. Este livro irá proporcionar às crianças e leitores de todas as idades o conhecimento de muitas palavras novas, além de incentivar reflexões a respeito da diversidade cultural, inclusão social, racismo e tolerância.  Saiba mais!

 

Chica da Silva

Neste livro, o autor João Pedro Roriz conta a história de um menino negro e pobre que sonha em ser jogador de futebol. Ele acredita que essa é a única forma de ganhar dinheiro e superar o preconceito; estudar não mudará as coisas. Até que sua avó, muito sábia, apresenta a ele a trajetória de Chica da Silva, uma das figuras mais populares e importantes da história do Brasil. Assim como sua mãe, ela foi escrava e também sofreu as humilhações da época. Libertada pelo contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, com quem teve 13 filhos, Chica da Silva mudou a sua trajetória: ficou rica, pôde dar educação à sua prole e mostrou à sociedade da época que todos têm o seu valor, independentemente de raça e cor.  Saiba mais!

 

Cantar era seu sonho – Clementina de Jesus

 

Nascida em Valença, Rio de Janeiro, ela conheceu a música ainda pequenina, quando a mãe entoava cantigas de ninar para fazê-la dormir. Um pouco mais crescida, cantava e dedilhava a viola do pai… trazia na cor de sua pele a magia e o ritmo da África, transformando-se, mais tarde, num elo entre as duas culturas. Em “Cantar era seu sonho”, obra infantojuvenil da PAULUS, Lúcia Fidalgo apresenta às crianças a vida de Clementina de Jesus, grande ícone da música brasileira. Este livro conta sobre seu casamento, sobre o nascimento da sua filha, seu trabalho como doméstica, além da dificuldade de conseguir realizar seu grande sonho, que era se dedicar à música. Saiba mais!

 

Mãe África – mitos, lendas, fábulas e contos

A obra é uma rica coletânea de diversas histórias africanas feitas com base em ampla pesquisa, com o objetivo de ressaltar a diversidade de etnias do contente africano. Neste livro, o autor busca privilegiar histórias ainda não pulicadas em português. “Todas as histórias aqui são recontos!”, afirma Celso Sisto, que assina a obra. “Isso quer dizer que as reescrevi a partir de uma base, ou seja, a partir de um outro texto escrito ou oral. Não inventei nada, apenas vou contando as histórias do meu jeito. Portanto, essas histórias são heranças do tempo e patrimônio de todos”, diz o autor. Dessa forma, os leitores encontrarão no enredo uma festa plural de cores, nomes, belezas, sabores, feitos e fantasias africanas, os quais exercem significativa  influência na cultura brasileira. Saiba mais!

 

Zumbi dos Palmares

O líder mais famoso dos quilombos no Brasil, Zumbi tornou-se símbolo da luta contra a escravidão e pela liberdade. Por isso ele é um ícone para o movimento negro e, no dia de sua morte, comemora-se a Consciência Negra. O legado de Zumbi continua vivo e seus ideais também. Ele é referência para todo brasileiro que deseja um país melhor em que todos possam viver bem, sem ninguém sendo explorado por ninguém e no qual as diferenças culturais sejam respeitadas. Mesmo passados tantos anos após a abolição, as marcas da divisão da sociedade entre casa-grande e senzala ainda persistem no Brasil. Por isso é importante conhecer um pouco mais sobre Zumbi e sua luta. Essa é a proposta deste livro. Saiba mais!

 

Teté do Abaeté

 

Escrito pela autora Ana Dantas nas versões português e inglês, o livro “Teté do Abaeté” traz em seu enredo a história de uma mãe que, descendente de escravos e analfabeta, teve que trabalhar desde muito cedo e que se empenha para garantir um futuro melhor para o seu filho João. No início da obra, o leitor encontra uma saudosa lembrança de Teté sobre as histórias contadas pelas lavadeiras – entre elas, sua mãe e avó -, na Lagoa de Abaeté, situada na área de proteção ambiental no Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté, no bairro de Itapuã, em Salvador. Saiba mais!