DIA 22 – DOMINGO | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 22 – DOMINGO

16º DO TEMPO COMUM

(verde – 4ª semana do saltério)

O Senhor é o pastor que nos reúne em sua casa para nos cumular da felicidade e do bem que só ele nos pode proporcionar. Defensor de nossa vida, ele nos conduz por caminhos retos e seguros. Ansiosos o buscamos, pois sacia nossa fome e sede de justiça e fraternidade. Nesta Eucaristia, acolhamos o seu convite – “vinde e descansai” – e demos graças a Deus pela paz que sempre encontramos em seu Filho.

Primeira Leitura: Jeremias 23,1-6

Leitura do livro do profeta Jeremias – 1“Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem, diz o Senhor! 2Desse modo, isto diz o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes o meu rebanho, e o afugentastes e não cuidastes dele; eis que irei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações, diz o Senhor. 3E eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde forem expulsas e as farei voltar a seus campos, e elas se reproduzirão e multiplicarão. 4Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor. 5Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. 6Naqueles dias, Judá será salvo, e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa justiça’.” – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 22(23)

O Senhor é o pastor que me conduz: / felicidade e todo bem hão de seguir-me!

  1. O Senhor é o pastor que me conduz; / não me falta coisa alguma. / Pelos prados e campinas verdejantes / ele me leva a descansar. / Para as águas repousantes me encaminha / e restaura as minhas forças. – R.
  2. Ele me guia no caminho mais seguro, / pela honra do seu nome. / Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, / nenhum mal eu temerei; / estais comigo com bastão e com cajado; / eles me dão a segurança! – R.
  3. Preparais à minha frente uma mesa, / bem à vista do inimigo, / e com óleo vós ungis minha cabeça; / o meu cálice transborda. – R.
  4. Felicidade e todo bem hão de seguir-me / por toda a minha vida; / e na casa do Senhor habitarei / pelos tempos infinitos. – R.
Segunda Leitura: Efésios 2,13-18

Leitura da carta de são Paulo aos Efésios – Irmãos, 13agora, em Jesus Cristo, vós, que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos pelo sangue de Cristo. 14Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade. Em sua carne ele destruiu o muro de separação: a inimizade. 15Ele aboliu a lei com seus mandamentos e decretos. Ele quis, assim, a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz. 16Quis reconciliá-los com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a inimizade. 17Ele veio anunciar a paz a vós, que estáveis longe, e a paz aos que estavam próximos. 18É graças a ele que uns e outros, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Marcos 6,30-34

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo, que não tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. ­­­– Palavra da salvação.

Reflexão:

Após a avaliação de uma viagem missionária, os apóstolos são convidados a se retirarem para um descanso. Eram tantos os que procuravam Jesus e seus discípulos que, diz o evangelho, não tinham tempo sequer para comer. Ao se deslocarem para um lugar deserto, foram precedidos pela multidão. Vendo-a, Jesus teve compaixão, comoveu-se interiormente, como a mãe que vê o sofrimento dos filhos, pois eram como “ovelhas sem pastor”. Ter compaixão é sentir e encarnar em si a dor do outro. Venham para o descanso, diz Jesus. Todos, inclusive os discípulos-missionários de Jesus, temos necessidade de descanso. O papa Francisco nos alerta sobre a “doença do martismo, de Marta, da atividade excessiva, ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, negligenciando inevitavelmente ‘a melhor parte’: sentar-se aos pés de Jesus. Por isso, Jesus convidou os seus discípulos a ‘descansar um pouco’, porque descuidar do descanso necessário leva ao estresse e à agitação. O tempo do repouso, para quem levou a cabo a sua missão, é necessário, obrigatório e deve ser vivido seriamente: passar algum tempo com os familiares e respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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