Patrística – Cipriano de Cartago. Obras completas II | Paulus Editora

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17/11/2020

Patrística – Cipriano de Cartago. Obras completas II

Por Imprensa

Ficha Técnica:
Título: Patrística – Cipriano de Cartago. Obras completas II
Autor: Cipriano de Cartago
Catálogo: Patrística
Acabamento: Capa dura/ costurado
Coleção: Patrística
Formato: 13 (larg) x 20 (alt)
Número de Páginas: 480
Área de interesse: Patrística

Obra faz parte da coleção Patrística, publicada pela PAULUS com o objetivo de oferecer aquilo que constitui as fontes do cristianismo, para que o leitor as examine, as avalie e colha o essencial, o espírito que as produziu. Cada edição tem uma introdução breve, com os dados biográficos essenciais do autor e um comentário sucinto dos aspectos literários e do conteúdo do livro. A presente obra é uma contribuição para as fontes literárias do século III, um período de escassez de informação, inclusive, no que diz respeito à história do cristianismo desse mesmo século, é aí que contribui as cartas de Cipriano de Cartago.

A coleção de cartas, como as que existem hoje, provavelmente não foi feita pelo próprio Cipriano, nem com o bispo cartaginês ainda em vida, nem de modo sistemático – o que parece atestado pela tradição manuscrita, que indica sua formação mais tardia, mesmo se não muito, mas que poderia seguir certa organização da coleção, talvez realizada pelo próprio santo e por aqueles que usavam suas cartas como documentação relativa às decisões conciliares. Mas o fato de Cipriano ter sido coroado com o martírio pode ter despertado maior conservação no interesse de seus textos.

A coleção das epístolas cipriânicas, com efeito, diz, por exemplo, algo da ação de imperadores (Décio, Gallo, Valeriano) sobre os quais a documentação é exígua; apresenta um quadro de motivações e comportamentos por parte dos cristãos, nas mais diferentes posições, durante e depois das perseguições sofridas; mostra discussões e decisões em relação às disciplinas penitencial e sacramental, à ortodoxia e à comunhão, à heresia e ao cisma, traz luz quanto ao ambiente eclesiástico-social geral de então e traz a mentalidade religiosa, administrativa e exegética não só de Cirpiano, mas também – muito provavelmente – daqueles que compartilhavam com ele do ofício episcopal. Moderação, cautela, ponderação e atenção ao referencial que, se podem exprimir a personalidade de Cipriano, não apontam exclusivamente sua pessoa, mas o que deve ser o bispo, o pastor, e o próprio fiel: alguém que não se subtrai aos eventos.