11 de maio: 4º Domingo da Páscoa | Paulus Editora

O Domingo
11 de maio: 4º Domingo da Páscoa

PORTA DA SEGURANÇA E DA LIBERDADE

Jesus se apresenta como o bom pastor que abre a porta às suas ovelhas para que transitem livremente e a fecha para que tenham segurança. Uma porta tem duplo movimento – abre e fecha – e dupla ação: entrada e saída. Entra-se para ter segurança; sai-se para ter liberdade.

Jesus é a porta das ovelhas; quem passar por ele tem certeza de vida plena, não será enganado nem frustrado. O Mestre, ao longo de sua caminhada entre nós, sempre se preocupou com seu povo, principalmente com aqueles que tinham sua vida diminuída por um motivo ou outro.

Passar pela porta que é Jesus é assumir as mesmas atitudes de defesa da vida. Quem se diz cristão, mas não passa pela porta Jesus, é mal-intencionado e não interessado na vida do povo.

Declarando-se a porta, Jesus torna-se ponto de referência para as lideranças da Igreja e da sociedade e também para os sonhos e as buscas das pessoas. Entrar por essa porta é ir ao encontro da plenitude da vida; sair por ela é caminhar na liberdade de filhos e filhas de Deus.

Esse evangelho pode ser visto como uma releitura da saída do povo de Israel do Egito: o bom pastor conduz o povo para fora da escravidão, anda com ele, mostrando-lhe o caminho da liberdade, e acolhe-o dentro da “casa” onde há segurança e se desenvolve a vida cotidiana.

De uma forma ou de outra, sempre temos algum “poder”, ainda que restrito, na família, no trabalho, na comunidade e na sociedade. Poderíamos nos perguntar: como estamos exercendo essa missão? Jesus se propõe como modelo para toda e qualquer liderança.

Todo líder, político ou religioso, se não assumir o jeito de Jesus, acaba se tornando arrogante, autoritário, prepotente, arbitrário, tratando mal e grosseiramente as pessoas. Ao passo que o líder que se espelha em Jesus para agir torna-se modesto, humano nas relações, e sabe discernir o que é favorável ao povo mais necessitado.

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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