No dia 7 de abril é comemorado o dia do jornalista, data instituída em homenagem a João Batista Líbero Badaró. Médico e jornalista fundou o jornal “Observador Constitucional”, veículo de imprensa que fazia oposição ao reinado de Dom Pedro I. Por sua importante papel contra a monarquia, foi assassinado em São Paulo em 1830.
A data foi escolhida pois neste dia, em 1908, foi criada a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A efeméride também marca a abdicação do trono por Dom Pedro I, ocorrida em 1831, fato que deu fim ao primeiro reinado.
Ao celebrar o dia do jornalista, a sociedade é chamada a refletir sobre o importante papel dos profissionais da imprensa. Além de informar, educar e orientar o público sobre os acontecimentos, cabe a este profissional investigar e denunciar fatos, além de analisar, interpretar informações, levar cultura e entretenimento para o público em geral. Para comemorar a data, a PAULUS Editora sugere títulos que abordam diferentes aspectos da comunicação no mundo de hoje, com seus desafios e potencialidades. Confira:
Um brinde à Incomunicação: Reflexões a partir da Europa
Escrito por Dominique Wolton, o livro tem por objetivo mostrar a importância e a conexão entre duas revoluções que aconteceram no âmbito da política na Europa: a construção dos 27 Estados-membros que atualmente formam a União Europeia e a revolução da comunicação que surge da realidade da falta da comunicação, a “incomunicação”. Para o autor, sem a nova concepção de comunicação, a utopia política da Europa não teria sido possível. Saiba mais.
Neo-Humano: A sétima revolução cognitiva do Sapiens
A obra de Lucia Santaella percorre as denominadas sete revoluções cognitivas do Sapiens, relacionadas à cultura, respectivamente da oralidade, da escrita, do livro, de massas, das mídias, do digital e dos dados, a partir dos conceitos de inteligência, evolução, revolução e a extrassomatização da mente humana. Segundo a autora, a humanidade vive atualmente o seu sétimo ciclo cognitivo, marcado pela dataficação e plataformização. As consequências sociais, psicológicas e ambientais da cultura que origina o neo-humano também são discutidas, ao tratar da inteligência artificial e da nova função que os algoritmos adquiriram. Saiba mais.
Humanos hiper-híbridos: Linguagens e cultura na segunda era da internet
Para pensar a comunicação em meio ao avanço das redes, que impacta todas as esferas da vida social, política, cultural, educacional e psíquica, o livro “Humanos hiper-híbridos: Linguagens e cultura na segunda era da internet” aborda a relação entre os algoritmos e a sociedade moderna. Para isso, Santaella traça um longo percurso de acontecimentos responsáveis por constituir a presente realidade. Saiba mais.
Este livro busca discriminar as dimensões da comunicação que interferem na constituição política das transformações sociais, com suas consequências. Destaca também a relação entre os procedimentos metodológicos de observação. A obra volta-se, por um lado, ao estudo da dimensão epistemológica que a política revela para a comunicação enquanto área científica e, por outro, para a análise do exercício político que encontra, na cidade contemporânea, seu cenário mais adequado e sua interlocução mais própria e convergente. Saiba mais.
O peso do jumbo: histórias de uma repórter de dentro e fora do cárcere
Apurado em presídios de São Paulo e do Rio Grande do Sul, o livro-reportagem “O peso do jumbo” traz histórias da jornalista Karla Maria de dentro e fora do cárcere. A publicação da PAULUS Editora apresenta a realidade dos presidiários no Brasil e a de todos que convivem com essas pessoas antes, durante ou depois do cumprimento da pena. De acordo com Karla Maria, a produção do livro demorou cerca de dois anos, entre apuração, visita aos presídios, entrevistas e processo de escrita da obra. Saiba mais.