DIA 3 – DOMINGO | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 3 – DOMINGO

8º DO TEMPO COMUM

(verde – 4ª semana do saltério)

O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama (Sl 17,19s).

Na Eucaristia, memorial da vitória da Vida sobre a morte, reconhecemos em Cristo a árvore boa que nos dá os melhores frutos de salvação. Hoje o Senhor nos motiva a nos empenharmos cada vez mais em sua obra, de modo que nosso falar e agir sejam de discípulos que buscam ser iguais ao seu Mestre. Ele nos ensine a ver com seus olhos nossas fragilidades e a externar as coisas boas do nosso coração.

Primeira Leitura: Eclesiástico 27,5-8

Leitura do livro do Eclesiástico – 5Quando a gente sacode a peneira, ficam nela só os refugos; assim os defeitos de um homem aparecem no seu falar. 6Como o forno prova os vasos do oleiro, assim o homem é provado em sua conversa. 7O fruto revela como foi cultivada a árvore; assim, a palavra mostra o coração do homem. 8Não elogies a ninguém antes de ouvi-lo falar, pois é no falar que o homem se revela. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 91(92)

Como é bom agradecermos ao Senhor.

  1. Como é bom agradecermos ao Senhor / e cantar salmos de louvor ao Deus altíssimo! / Anunciar pela manhã vossa bondade, / e o vosso amor fiel, a noite inteira. – R.
  2. O justo crescerá como a palmeira, / florirá igual ao cedro que há no Líbano; / na casa do Senhor estão plantados, / nos átrios de meu Deus florescerão. – R.
  3. Mesmo no tempo da velhice darão frutos, / cheios de seiva e de folhas verdejantes; / e dirão: “É justo mesmo o Senhor Deus: / meu rochedo, não existe nele o mal!” – R.
Segunda Leitura: 1 Coríntios 15,54-58

Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, 54quando este ser corruptível estiver vestido de incorruptibilidade e este ser mortal estiver vestido de imortalidade, então estará cumprida a palavra da Escritura: “A morte foi tragada pela vitória. 55Ó morte, onde está a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?” 56O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. 57Graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória pelo Senhor nosso, Jesus Cristo. 58Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis, empenhando-vos cada vez mais na obra do Senhor, certos de que vossas fadigas não são em vão, no Senhor. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Lucas 6,39-45

Aleluia, aleluia, aleluia.

Como astros no mundo vós resplandeceis, / mensagem de vida ao mundo anunciando; / da vida a Palavra, com fé, proclamais, / quais astros luzentes no mundo brilhais! (Fl 2,15s) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. 43Não existe árvore boa que dê frutos ruins nem árvore ruim que dê frutos bons. 44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros nem uvas de plantas espinhosas. 45O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O Evangelho deste domingo continua e conclui o “sermão da planície”. O texto apresenta três pequenas parábolas, a do cego, a do cisco no olho e a da árvore e seus frutos. As duas primeiras são um questionamento a respeito do julgamento que as pessoas tecem sobre os outros. Lucas mostra claramente que devemos ter muito cuidado ao julgar. Um cego não tem como guiar outro cego. Não dá para guiar os outros enquanto não consegue guiar a si mesmo. O verdadeiro guia é o Mestre que deve guiar a conduta dos seus seguidores. Há o perigo de os discípulos também se tornarem cegos, à medida que não conseguem distinguir os verdadeiros valores do Reino de Deus. Antes de pretender tirar o cisco do olho do outro, é preciso tirar a trave que está no próprio olho para enxergar bem. A terceira parábola, a da árvore e seus frutos, revela a pessoa a partir das suas ações. A exemplo da árvore, a pessoa pode ser conhecida pelos seus frutos. Quem tem consciência justa e reta, realiza atos justos e retos. O Evangelho de hoje é uma reflexão das primeiras comunidades sobre o ser mestre e discípulo na proposta de Jesus e propõe remover a hipocrisia que pode haver no cristão. Jesus convida seus seguidores a dar testemunho de transparência e coerência.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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