15 – SÁBADO | Paulus Editora

Liturgia Diária
15 – SÁBADO

NOSSA SENHORA DAS DORES

(branco – ofício da memória)

Celebrada no dia seguinte à festa da Exaltação da Cruz, esta memória nos recorda as dores e dificuldades enfrentadas por Maria, sobretudo a suprema dor de ver o Filho morrer crucificado. Rezemos em comunhão com as mães que veem os seus filhos seguindo caminhos de morte, como o das drogas, do roubo e da violência.

Primeira Leitura: Hebreus 5,7-9

Leitura da carta aos Hebreus – 7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 30(31)

Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!

  1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; / que eu não fique envergonhado eternamente! / Porque sois justo, defendei-me e libertai-me, / apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! – R.
  2. Sede uma rocha protetora para mim, / um abrigo bem seguro que me salve! / Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; / por vossa honra, orientai-me e conduzi-me! – R.
  3. Retirai-me desta rede traiçoeira, / porque sois o meu refúgio protetor! / Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me salvareis, ó Deus fiel! – R.
  4. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio / e afirmo que só vós sois o meu Deus! / Eu entrego em vossas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do opressor! – R.
  5. Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, / que reservastes para aqueles que vos temem! / Para aqueles que em vós se refugiam, / mostrando, assim, o vosso amor perante os homens. – R.

 


 

Sequência (facultativa)

Ó santa mãe, por favor, / faze que as chagas do amor / em mim se venham gravar.

O que Jesus padeceu / venha a sofrer também eu, / causa de tanto penar.

Ó dá-me, enquanto viver, / com Jesus Cristo sofrer, / contigo sempre chorar!

Quero ficar junto à cruz, / velar contigo a Jesus / e o teu pranto enxugar.

Virgem mãe tão santa e pura, / vendo eu a tua amargura, / possa contigo chorar.

Que do Cristo eu traga a morte, / sua paixão me conforte, / sua cruz possa abraçar!

Em sangue as chagas me lavem / e no meu peito se gravem, / para não mais se apagar.

No julgamento consegue / que às chamas não seja entregue / quem soube em ti se abrigar.

Que a santa cruz me proteja, / que eu vença a dura peleja, / possa do mal triunfar!

Vindo, ó Jesus, minha hora, / por essas dores de agora, / no céu mereça um lugar.

Evangelho: João 19,25-27

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A celebração litúrgica das Sete Dores da Virgem foi acolhida no Calendário romano pelo Papa Pio VII (século XVII). Pio X fixou a data definitiva para 15 de setembro, conservada no atual calendário litúrgico que mudou o título da festa: de Sete Dores de Maria, para Nossa Senhora das Dores. A “paixão” de Maria se concentra na cena em que ela está de pé junto à cruz de seu Filho. Sabemos, porém, que Maria, durante toda a sua vida, com seu coração de mãe, conheceu e experimentou o sofrimento ao ver seu Filho rejeitado pelos adversários. Por isso a devoção popular enumerou os principais momentos dolorosos de Maria, suas Sete Dores: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus, o caminho para o Calvário, a crucificação, a deposição da cruz, o sepultamento de Jesus.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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