NOSSA SENHORA DAS DORES
(branco – ofício da memória)
Celebrada no dia seguinte à festa da Exaltação da Cruz, esta memória nos recorda as dores e dificuldades enfrentadas por Maria, sobretudo a suprema dor de ver o Filho morrer crucificado. Rezemos em comunhão com as mães que veem os seus filhos seguindo caminhos de morte, como o das drogas, do roubo e da violência.
Leitura da carta aos Hebreus – 7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. – Palavra do Senhor.
Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
Sequência (facultativa)
Ó santa mãe, por favor, / faze que as chagas do amor / em mim se venham gravar.
O que Jesus padeceu / venha a sofrer também eu, / causa de tanto penar.
Ó dá-me, enquanto viver, / com Jesus Cristo sofrer, / contigo sempre chorar!
Quero ficar junto à cruz, / velar contigo a Jesus / e o teu pranto enxugar.
Virgem mãe tão santa e pura, / vendo eu a tua amargura, / possa contigo chorar.
Que do Cristo eu traga a morte, / sua paixão me conforte, / sua cruz possa abraçar!
Em sangue as chagas me lavem / e no meu peito se gravem, / para não mais se apagar.
No julgamento consegue / que às chamas não seja entregue / quem soube em ti se abrigar.
Que a santa cruz me proteja, / que eu vença a dura peleja, / possa do mal triunfar!
Vindo, ó Jesus, minha hora, / por essas dores de agora, / no céu mereça um lugar.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. – Palavra da salvação.
A celebração litúrgica das Sete Dores da Virgem foi acolhida no Calendário romano pelo Papa Pio VII (século XVII). Pio X fixou a data definitiva para 15 de setembro, conservada no atual calendário litúrgico que mudou o título da festa: de Sete Dores de Maria, para Nossa Senhora das Dores. A “paixão” de Maria se concentra na cena em que ela está de pé junto à cruz de seu Filho. Sabemos, porém, que Maria, durante toda a sua vida, com seu coração de mãe, conheceu e experimentou o sofrimento ao ver seu Filho rejeitado pelos adversários. Por isso a devoção popular enumerou os principais momentos dolorosos de Maria, suas Sete Dores: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus, o caminho para o Calvário, a crucificação, a deposição da cruz, o sepultamento de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.
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