14 – SEXTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
14 – SEXTA-FEIRA

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

(vermelho – ofício da festa)

A festa da Exaltação da Cruz motiva-nos a louvar Cristo vencedor, seu triunfo sobre o pecado e a morte no madeiro da cruz. Olhemos agradecidos para o sinal da nossa libertação e renovemos em nós a certeza do amor de Deus pela humanidade.

Primeira Leitura: Números 21,4-9

Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, 4os filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem, o povo começou a impacientar-se 5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”. 6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes”. Moisés intercedeu pelo povo, 8e o Senhor respondeu: “Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, ficava curado. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 77(78)

Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!

  1. Escuta, ó meu povo, a minha lei, / ouve atento as palavras que eu te digo; / abrirei a minha boca em parábolas, / os mistérios do passado lembrarei. – R.
  2. Quando os feria, eles então o procuravam, / convertiam-se, correndo para ele; / recordavam que o Senhor é sua rocha / e que Deus, seu redentor, é o Deus altíssimo. – R.
  3. Mas apenas o honravam com seus lábios / e mentiam ao Senhor com suas línguas; / seus corações enganadores eram falsos / e, infiéis, eles rompiam a aliança. – R.
  4. Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, / não os matava e perdoava seu pecado; / quantas vezes dominou a sua ira / e não deu largas à vazão de seu furor. – R.
Evangelho: João 3,13-17

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O imperador Constantino mandou construir em Jerusalém duas basílicas, uma sobre o Gólgota (morte de Jesus), e outra sobre o Sepulcro de Jesus. A dedicação dessas basílicas se realizou a 13 de setembro do ano 335. No dia seguinte, lembrando o significado profundo das duas igrejas, mostrou-se ao povo o que restava do lenho da Cruz do Salvador. Anualmente se repete esse ritual. Daí originou-se a celebração do dia 14 de setembro, que se faz também em Roma, desde o século VII. “A cruz é, ao mesmo tempo, o sofrimento e o troféu de Deus. É seu sofrimento, porque foi nela que ele morreu voluntaria- mente; ela é seu triunfo, porque o diabo foi ferido e derrotado e com ele foi vencida a morte. A cruz é proclamada como glória de Cristo e sua exaltação…” (Santo André de Creta, século VII).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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