Comemoração de todos os fiéis defuntos
Ressurreição e vida nossa, / Cristo, esperança do perdão, / quando nos fere a dor da morte, / a vós se volta o coração.
Também na cruz a grande angústia / da morte humana vós provastes / quando, inclinando a vossa fronte, / ao Pai o espírito entregastes.
Ó Bom Pastor, em vossos ombros / vós carregastes nossa dor. / Destes a nós morrer convosco, / do Pai no seio acolhedor.
Braços abertos, vós pendestes, / e vosso peito transpassado / atrai a si os que carregam / da morte o fardo tão pesado.
Quebrando as portas dos infernos, / do céu o Reino nos abris; / dai força agora aos sofredores, / dai-lhes enfim vida feliz.
Os nossos irmãos que nos seus corpos / dormem na paz do vosso amor, / por vós estejam vigilantes / para entoar vosso louvor.
Ant. 1. Os ossos, humilhados, no Senhor exultarão.
– Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! * / Na imensidão de vosso amor, purificai-me! / –Lavai-me todo inteiro do pecado, * / e apagai completamente a minha culpa!
– Eu reconheço toda a minha iniquidade, * / o meu pecado está sempre à minha frente. / – Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, * / e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
– Mostrais assim quanto sois justo na sentença, * / e quanto é reto o julgamento que fazeis. / – Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade, * / e pecador já minha mãe me concebeu.
– Mas vós amais os corações que são sinceros, * / na intimidade me ensinais sabedoria. / – Aspergi-me e serei puro do pecado, * / e mais branco do que a neve ficarei.
– Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, * / e exultarão estes meus ossos que esmagastes. / – Desviai o vosso olhar dos meus pecados * / e apagai todas as minhas transgressões!
– Criai em mim um coração que seja puro, * / dai-me de novo um espírito decidido. / – Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, * / nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
– Dai-me de novo a alegria de ser salvo * / e confirmai-me com espírito generoso! / – Ensinarei vosso caminho aos pecadores, * / e para vós se voltarão os transviados.
– Da morte como pena, libertai-me, * / e minha língua exaltará vossa justiça! / – Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, * / e minha boca anunciará vosso louvor!
– Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, * / e, se oferto um holocausto, o rejeitais. / – Meu sacrifício é minha alma penitente, * / não desprezeis um coração arrependido!
– Sede benigno com Sião, por vossa graça, * / reconstruí Jerusalém e os seus muros! / – E aceitareis o verdadeiro sacrifício, * / os holocaustos e oblações em vosso altar!
Glória. Ant. 1. Os ossos, humilhados, no Senhor exultarão.
Ant. 2. Das portas do abismo, livrai-me, Senhor!
– Eu dizia: “É necessário que eu me vá * / no apogeu de minha vida e de meus dias; / – para a mansão triste dos mortos descerei, * / sem viver o que me resta dos meus anos”.
= Eu dizia: “Não verei o Senhor Deus † / sobre a terra dos viventes nunca mais; * / nunca mais verei um homem neste mundo!”
– Minha morada foi à força arrebatada, * / desarmada como a tenda de um pastor. / – Qual tecelão, eu ia tecendo a minha vida, * / mas agora foi cortada a sua trama.
– Vou me acabando de manhã até à tarde, * / passo a noite a gemer até a aurora. / – Como um leão que me tritura os ossos todos, * / assim eu vou me consumindo dia e noite.
– O meu grito é semelhante ao da andorinha, * / o meu gemido se parece ao da rolinha. / – Os meus olhos já se cansam de elevar-se, * / de pedir-vos: “Socorrei-me, Senhor Deus!”
– Mas vós livrastes minha vida do sepulcro, * / e lançastes para trás os meus pecados. / – Pois a mansão triste dos mortos não vos louva, * / nem a morte poderá agradecer-vos;
– para quem desce à sepultura é terminada * / a esperança em vosso amor sempre fiel. / – Só os vivos é que podem vos louvar, * / como hoje eu vos louvo agradecido.
– O pai há de contar para seus filhos * / vossa verdade e vosso amor sempre fiel. / = Senhor, salvai-me! Vinde logo em meu auxílio, † / e a vida inteira cantaremos nossos salmos, * / agradecendo ao Senhor em sua casa.
Glória. Ant. 2. Das portas do abismo, livrai-me, Senhor!
Ant. 3. Bendirei ao Senhor toda a vida.
= Bendize, minh’alma, ao Senhor! † / – Bendirei ao Senhor toda a vida, * / cantarei ao meu Deus sem cessar!
– Não ponhais vossa fé nos que mandam, * / não há homem que possa salvar. / = Ao faltar-lhe o respiro ele volta † / para a terra de onde saiu; * / nesse dia seus planos perecem.
= É feliz todo homem que busca † / seu auxílio no Deus de Jacó, * / e que põe no Senhor a esperança. / – O Senhor fez o céu e a terra, * / fez o mar e o que neles existe.
– O Senhor é fiel para sempre, * / faz justiça aos que são oprimidos; / – ele dá alimento aos famintos, * / é o Senhor quem liberta os cativos.
= O Senhor abre os olhos aos cegos, † / o Senhor faz erguer-se o caído, * / o Senhor ama aquele que é justo.
= É o Senhor quem protege o estrangeiro, † / quem ampara a viúva e o órfão, * / mas confunde os caminhos dos maus.
= O Senhor reinará para sempre! † / Ó Sião, o teu Deus reinará * / para sempre e por todos os séculos!
Glória. Ant. 3. Bendirei ao Senhor toda a vida.
Se Jesus morreu e ressuscitou – e esta é a nossa fé – de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte.
R. Eu vos exalto, * Ó Senhor, pois me livrastes! R. Eu vos exalto.
V. Transformastes o meu pranto em uma festa. * Ó Senhor. Glória ao Pai. R. Eu vos exalto.
Ant. Eu sou a ressurreição, eu sou a vida, diz Jesus. Quem crê em mim, mesmo depois de ter morrido, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente.
Ant. Eu sou a ressurreição, eu sou a vida, diz Jesus. Quem crê em mim, mesmo depois de ter morrido, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente.
Oremos a Deus Pai todo-poderoso, que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos e dará vida também aos nossos corpos mortais; e aclamemos:
R. Dai-nos, Senhor, a vida em Cristo!
PAI santo, fazei que nós, sepultados pelo Batismo na morte com vosso Filho e com ele ressuscitados, vivamos uma vida nova; para que, depois da nossa morte, vivamos para sempre em Cristo. – R.
PAI de bondade, que nos destes o pão vivo descido do céu, como alimento das almas, fazei-nos alcançar a vida eterna e ressuscitar no último dia. – R.
SENHOR, que enviastes um anjo para confortar vosso Filho em sua agonia, fazei-nos sentir o conforto da esperança na hora de nossa morte. – R.
VÓS, que salvastes os três jovens da fornalha ardente, libertai as almas do castigo que sofrem por seus pecados. – R.
DEUS dos vivos e dos mortos, que ressuscitastes Jesus Cristo do sepulcro, ressuscitai também os defuntos e dai-nos um lugar junto deles na vossa glória. – R.
Ó Deus, escutai com bondade as nossas preces e aumentai a nossa fé no Cristo ressuscitado, para que seja mais viva a nossa esperança na ressurreição dos vossos filhos e filhas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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