Ficha técnica
Título: Por um mundo mais humano – Ensinamentos de Dom Helder Câmara
Autor: Felipe Borges dos Santos (org)
Coleção: Ensinamentos
Acabamento: Brochura
Formato: 11 (larg) x 15,5 (alt)
Páginas: 48
Área de interesse: Mensagens

“Quem perde a esperança já se torna escravo. Sem esperança, temos as mãos e os pés amarrados”

Esta e outras frases compõem o livreto “Por um mundo mais humano – Ensinamentos de Dom Helder Câmara”, lançado pela PAULUS Editora. Na publicação, o leitor encontrará diversas reflexões de temas variados, como caridade, justiça, santidade, esperança, misericórdia e fraternidade. Em formato de bolso e elaborado em papel couchê, o livro traz belíssimas imagens e ilustrações que acompanham os pensamentos do “Dom da Paz”.

Organizado por Felipe Borges dos Santos, o livreto “Por um mundo mais humano – Ensinamentos de Dom Helder Câmara” é parte da coleção “Ensinamentos”, uma série que reúne diversos pensamentos de santos como São João Paulo II, São Padre Pio, Santa Teresinha, Santa Dulce dos pobres, São Paulo VI, entre outros.

Nascido em Fortaleza (CE) em 7 de fevereiro de 1909, Hélder Pessoa Câmara era o décimo primeiro filho de uma família de treze irmãos. Aos 4 anos de idade manifestou seu desejo pela vocação sacerdotal. Em 1923, ingressou no Seminário da Prainha, da Congregação da Missão (Lazaristas), onde formou-se em Filosofia e Teologia. Foi ordenado padre em 15 de agosto de 1931, aos 22 anos.

Dom Hélder foi diretor do Departamento de Educação do Ceará, criou a Legião Cearense do Trabalho e a Sindicalização Operária Feminina Católica. Em 1936, mudou-se para o Rio de Janeiro.

Em 3 de março de 1952 ele foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Em 1955, coordenou o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional. Tendo Dom Helder como um dos idealizadores, nasce a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde atuou como Secretário-Geral da CNBB de 1952 a 1964.

Teve papel de destaque no Concílio Ecumênico Vaticano II, criando e assinando o Pacto das Catacumbas. Em 1964 foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife, onde permaneceu até 1985. Dom Helder foi atuante na luta pelos direitos humanos, pelos trabalhadores e pelos pobres. Durante a ditadura militar foi perseguido e censurado. Foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz

Dom Helder faleceu em 28 de agosto de 1999, em Recife, aos 90 anos. Em 2008, a Congregação para a Causa dos Santos recebeu o pedido de beatificação de Dom Helder, enviado pela Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), ligada à CNBB.

Em suma, a presente obra convida o leitor a conhecer de perto os pensamentos de Dom Helder, uma voz que ecoava no período de violações dos direitos humanos no Brasil da ditadura militar. Para os organizadores, ainda hoje sua voz ecoa em nossos corações e deve nos conclamar a também hoje lutarmos pela justiça social e pela paz, testemunhando o Evangelho encarnado na vida dos mais pobres.