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Título: A obra dos sofistas: uma interpretação filosófica
Autor: Mario Untersteiner
Coleção: Philosophica
Acabamento: Costurado
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 576
Áreas de interesse: Filosofia e Ciências Humanas

Os sofistas foram “técnicos do espírito”, grandes oradores e grandes argumentadores lógicos. Semearam dúvidas, destruíram certezas, e, por isso, foram atacados por Platão e por todos aqueles que temiam o perigo que suas ideias representavam para a ordem da polis.

A fim de contribuir com os estudos nesse âmbito, a PAULUS lança A obra dos sofistas: uma interpretação filosófica, de Mario Untersteiner. Publicada originalmente em italiano sob o título I Sofisti, a obra oferece uma apresentação histórica e filosófica dessa corrente de pensamento.

A pesquisa consiste em uma reconsideração de cada doutrina e, frequentemente, uma nova avaliação, também filosófica, dos textos. Disso resulta uma imagem positiva dos sofistas, que aparecem apenas secundariamente como retores, porque na verdade são considerados filósofos teóricos dedicados, originalmente, a aprofundar os problemas gnosiológicos, ontológicos e sociais da época.

“Muitos problemas aparecerão tratados de modo insuficiente pela sofística. O pensamento tem ainda diante de si um longo caminho. Mas permanecerá o mérito dos sofistas por terem concedido ao homem vida, palavra e pensamentos humanos”, afirmou o autor.

Dividido em 18 capítulos, além de apresentação, prefácio à primeira e à segunda edição, premissa, apêndice e índices, esse livro, muito bem elaborado, vem contribuir com os estudos e as pesquisas de filósofos, professores, estudantes e demais interessados no assunto.

A obra dos sofistas: uma interpretação filosófica é outro lançamento da coleção Philosophica, que tem mais doze títulos, entre eles Sofista, de Giovanni Casertano, lançado em 2010, também uma leitura obrigatória para quem deseja se aprofundar no assunto.

Mario Untersteiner (1899-1981) completou seus estudos na Academia Científico-Literária de Milão. Sua atividade científica se concentrou sobre a transformação do mito grego, sobre o teatro grego (Ésquilo, Sófocles, a origem da tragédia), sobre os pré-socráticos, Platão e Aristóteles. Depois de lecionar por vinte e dois anos no Segundo Grau, ocupou a Cátedra de Literatura Grega na Universidade de Gênova e a de História da Filosofia Antiga na Universidade de Milão.