Memória, cultura e literatura – O prazer de ler e recriar o mundo | Paulus Editora

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30/10/2012

Memória, cultura e literatura – O prazer de ler e recriar o mundo

Por Imprensa

Serviço
Título: Memória, cultura e literatura – O prazer de ler e recriar o mundo
Autor: Elias José
Ilustrações: Mateus Rios
Coleção: Apoio Pedagógico
Acabamento: Brochura
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 64
Área de interesse: Educação

A obra “Memória, cultura e literatura – O prazer de ler e recriar o mundo”, publicada pela PAULUS Editora, é resultado de uma conferência proferida por Elias José durante um seminário do programa Prazer em ler do Instituto C&A, cujo tema foi a relevância da memória, das experiências vividas, da formação cultural e suas relações com a mediação da leitura.

Especialista em literatura, o autor mineiro foi consagrado pelo público e pela crítica como um dos principais escritores de literatura infantojuvenil do Brasil. Neste título, está disponível uma síntese do que ele essencializou ao longo de sua vida sobre leitura, literatura, cultura e criação.

“Para Elias, essa conferência foi uma grande alegria, que ele compartilhou comigo nos muitos e-mails que trocávamos e em alguns encontros pessoais. Ele se preparou para essa conferência com muita generosidade e empenho, e percebi o quanto o tema lhe envolvia e fazia vibrar, bem como o público ao qual a palestra seria direcionada: educadores, contadores de histórias e mediadores da leitura em geral”, relembra Jakson Ferreira de Alencar, vice-diretor editorial da PAULUS, na apresentação.

Na obra, escrita poucos meses antes de sua morte, o autor parte da reflexão a respeito da memória, como ela se constitui e nos constitui. Além disso, relaciona-a com a criação artística e toda forma de criação para chegar ao envolvimento das memórias vividas com o cultivo do prazer de ler, criar e recriar.

Recheado de poemas e textos de grandes escritores: Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Manuel de Barros, Cora Coralina, entre outros, o título é dividido em seis capítulos, sendo o último um recado de Elias José para o mediador de leitura, no qual ele aponta caminhos para quem acredita na capacidade humana de encantar e transformar o mundo. “A motivação para se criar um texto vem sempre de mil maneiras possíveis: ler o mundo, ler um texto, anotar sonhos interessantes, olhar bem um quadro de pintura que nos emocionou, ouvir uma música envolvente, conversar com quem tem histórias para contar, recontar as próprias histórias que vivemos em família ou no convívio social. Tudo motiva o artista. Lógico que essa motivação, chamada pelos românticos de inspiração, é apenas um ponto de partida para a criação”.

Título de estreia da coleção Apoio Pedagógico, Memória, cultura e literatura – O prazer de ler e recriar o mundo possui pequenas ilustrações que dão ainda mais graça a leitura. Trata-se de um excelente material pertencente ao catálogo de Educação da editora, reconhecido por reunir obras de alta qualidade e autores renomados.

Elias José nasceu em Santa Cruz da Prata – MG, e viveu a maior parte de sua vida em Guaxupé – MG. Especialista em literatura, foi professor de Literatura Brasileira e de Teoria da Literatura, tendo atuado também como Vice-Diretor, Diretor (escolhido por concurso e eleição), Coordenador do Departamento de Letras e professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira na Escola Estadual “Dr. Benedito Leite Ribeiro”. Iniciou sua carreira como escritor com obras para adultos; a primeira foi A mal-amada, em 1970. Depois publicou O tempo e Camila, minicontos, sendo que este último ganhou o Prêmio jabuti, como Melhor Livro de Contos. Mas a maior parte de sua obra se concentra na área de literatura para crianças e jovens, na qual publicou mais de 100 livros em prosa, poesia e teóricos.

Mateus Rios é carioca, mora e trabalha em São Paulo e fez faculdade de cinema. Hoje trabalha com ilustrações de livros, projetos de animação e publicidade. Gosta de descobrir e testar novos modos de contar histórias, experimentando diversos materiais, meios e modos de narrar, deixando os olhos descobrirem caminhos e cores no jogo com o texto, dando forma ao que as palavras inspiram.