PAULUS e FAPCOM convidam para o coquetel de lançamento da obra: Histórias que o Rádio não contou – do Galena ao digital, desvendando a radiodifusão no Brasil e no mundo | Paulus Editora

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16/04/2014

PAULUS e FAPCOM convidam para o coquetel de lançamento da obra: Histórias que o Rádio não contou – do Galena ao digital, desvendando a radiodifusão no Brasil e no mundo

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: Histórias que o Rádio não contatou – do galena ao digital, desvendando a radiodifusão no Brasil e no mundo
Autor: Reynaldo C. Tavares
Área de interesse: Comunicação

Ao folhear as primeiras páginas da obra, o leitor logo se identificará, uma vez que no prefácio assinado pelo jornalista e radialista Salomão Ésper, um dos ícones da Radiodifusão Brasileira, são abordados trechos de sua vitoriosa carreira, citando nomes e chamando a atenção para a importância que o veículo Rádio tem na área das comunicações.

Sem a pretensão de contar a história do Rádio brasileiro, porém, após vários anos de pesquisas, estudos, palestras, entrevistas, Reynaldo C. Tavares, compilou dados que interessam diretamente aos antigos e atuais profissionais do Rádio, estudantes, professores, alunos e público em geral, uma vez que não há por parte do autor, a intenção em produzir um “Best Seller”.

A obra de Tavares é de consulta e saudades, já que o livro foi concebido desde o invento, a criação e sua implantação no Brasil e no mundo, desmistificando uma polêmica que, até há pouco tempo, creditava esse invento ao físico Italiano Guglelmo Marconi, quando, na verdade, essa glória comprovadamente pertence a um padre brasileiro, Roberto Landell de Moura, gaúcho, nascido em Porto Alegre, no dia 21 de janeiro de 1861.

“Landell de Moura não inventou somente o rádio, mas o telefone sem fio que nada mais é do que o celular atual, a ressonância magnética e vários outros de igual relevância para a humanidade e, na ocasião, era taxado de louco, bruxo, praticante do espiritismo e parte com o demônio”, explica o autor.

O livro conta quem foi o professor Edgard Roquette-Pinto, brasileiro que deu ao país a sua primeira emissora de rádio, além de ter sido médico, antropólogo, etnólogo, poeta e escritor, tendo sido o autor do primeiro estudo do índio brasileiro, criando várias obras literárias, da qual o autor destaca “Rondônia”. Roquette-Pinto igualmente deu sua contribuição ao cinema juntamente com Humberto Mauro, dirigindo filmes e roteiros que ele mesmo produzia. Em 1937, produziu e dirigiu o filme “O Descobrimento do Brasil”.

Da mesma maneira, é retratado Ademar Casé que foi, não só o avô da atriz Regina Casé, mas principalmente o homem que deu vida ao veículo e descobriu, por intermédio do seu programa, a maioria dos artistas de Rádio, entre os quais, Carmen Miranda, Henrique F. Domingues – Almirante, Noel Rosa, Francisco Alves e muitos outros. A trajetória das Rainhas do Rádio e suas respectivas eleições é igualmente retratada com grande ênfase, oferecendo ao leitor um panorama completo daqueles eventos.

Como o Brasil sediará, em junho de 2014, a Copa do Mundo de Futebol, o autor não se esqueceu de mencionar a 1ª transmissão internacional desse esporte, em 1938, quando Gagliano Neto irradiou diretamente da França, aquela importante disputa em que o Brasil chegou às finais e foi derrotado pela Itália por 2 x 1.

“Durante o período da II Grande Guerra Mundial, a FIFA deixou de organizar esse tipo de competição, por motivos óbvios e, em 1950, retornamos àquela disputa realizada no Brasil e na final contra o Uruguai necessitávamos apenas de um empate para sermos campeões e isso, infelizmente, não aconteceu, fomos derrotados por 2 x 1, restando apenas a inauguração do Estádio do Maracanã”, relembra Tavares.

O autor ainda recorda que “em 1958, levantamos pela primeira vez o caneco de Campeões do Mundo de Futebol, na Suécia, e isso já aconteceu cinco vezes e para os apaixonados pelo esporte, além de contar como foram essas copas, nos CDs que acompanham a obra, estão todas as campanhas do Brasil até a Copa de 2000. Resta-nos uma grande esperança no que acontecerá, no mesmo Maracanã, em 2014”.

A obra retrata os grandes animadores de auditório, entre os quais Paulo Gracindo, Manoel Barcelos, Randal Juliano, Blota Júnior, Nelson de Oliveira, Silvio Santos e Cesar de Alencar, bem como os narradores esportivos, sem deixar de contar a história de Nicolau Tuma, cognominado o “speaker metralhadora”. Tuma conseguia transmitir 250 palavras por minuto e foi o criador da expressão “RADIALISTA”.

Fala também de locutores de radio-teatro, radionovelas, humorísticos e a biografia dos grandes produtores de programas radiofônicos como Antônio Maria, Haroldo Barbosa, Guiarone, Max Nunes, Oswaldo Molles, Otávio Gabus Mendes, Vicente Leporace, Manoel de Nóbrega, Chacrinha e vários outros, sem deixar de mencionar os nomes de Hebe Camargo e Joelmir Beting que, embora falecidos recentemente, gozam de enorme prestígio junto ao público radiouvinte. Essa foi a forma que o autor encontrou para homenageá-los, contando um pouco da existência de cada um, que poderá ser guardada no arquivo pessoal de seus admiradores.

A Jovem Guarda comandada por Antônio Aguillar também é retratada tal qual aconteceu na época daquele movimento, bem como a Bossa-Nova e a música sertaneja que, com a simplicidade dos nossos intérpretes e contadores de “causos”, fazem sucesso até nossos dias. Um bom exemplo dessa colocação é a dupla Tonico e Tinoco, Alvarenga e Ranchinho, Jararaca e Ratinho, Cornélio Pires, Manezinho Araújo e mais recentemente Rolando Boldrim, não no rádio mas na televisão, com o Senhor Brasil.

Estão também relacionadas todas as emissoras AM, em ordem cronológica, que se implantaram no país a partir de 1923, uma vez que, em 1922, na Exposição do Centenário da Independência do Brasil, na antiga capital da república, foi realizada, com muito sucesso e a presença de duas emissoras radiofônicas trazidas dos EUA como demonstração do veículo.

Centenas de fotografias ilustram o texto e, como endosso de tudo que é contado, trazem dois CDs (como brinde cultural) para ratificar o que era o Rádio desde seu início. É a história do Brasil contada pelo rádio, uma vez que a televisão, a internet e os modernos sistemas de comunicações, vieram muitos anos após a consagração do Rádio que era espetáculo, informação e cultura.

Basta que o leitor se atenha ao sumário, no qual encontrará os sete capítulos da obra, incluindo a participação do Brasil na II Grande Guerra Mundial, ao lado dos países que lutavam pela democracia, quando internamente vivíamos uma ditadura imposta por Getúlio Vargas.

A PAULUS Editora preocupada em manter seus leitores sempre atualizados prepara-se para lançar a 3ª Edição, revista e atualizada, do livro Histórias que o Rádio não contou – do galena ao digital, desvendando a radiodifusão no Brasil e no mundo.

O lançamento e noite de autógrafos com o autor, Reynaldo C. Tavares, será realizado no dia 21 de maio, às 19h30, no auditório da FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, em São Paulo/SP.

Reynaldo C. Tavares nasceu na cidade de Santos, Estado de São Paulo, no dia 30 de junho de 1928. É Bacharel em Ciências Sociais, Jornalista, Publicitário, Radialista, Escritor, Pesquisador, Memorialista e Professor Universitário na cadeira de Rádio Tele-educação, com vários cursos de especialização como: Relações Humanas, Relações Industriais, Relações Públicas, Propaganda, Marketing, Merchandising. É membro da Academia Paulista de Jornalistas.

Angélica Feliciano
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