Fundamentos da antropologia Filosófica e Pedagógica de Edith Stein | Paulus Editora

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29/11/2021

Fundamentos da antropologia Filosófica e Pedagógica de Edith Stein

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: Fundamentos da antropologia Filosófica e Pedagógica de Edith Stein
Autor (a): Adair Aparecida Sberga
Coleção: Filosofia em questão
Acabamento: Brochura
Formato: 12 (larg) x 18 (alt)
Páginas: 480
Área de interesse: Filosofia

A obra é um guia facilitador para o estudo da antropologia filosófica e pedagógica de Edith Stein

A PAULUS Editora apresenta a obra “Fundamentos da antropologia Filosófica e Pedagógica de Edith Stein: Guia para o estudo de conceitos das obras da trilogia fenomenológica e da obra A estrutura da pessoa humana”, de autoria de Adair Aparecida Sberga. Este livro parte da ideia que a compreensão da dignidade humana e da sua magnitude, que está sempre em busca de novas descobertas, é uma tarefa que se destina a todos. Entretanto, não é uma tarefa fácil, é uma ação empenhativa e exigente, mas é sempre deslumbrante e gratificante. Assim, a partir do desafio de aprofundar os estudos das obras da educadora e filósofa Edith Stein, a autora revela contribuições fundamentais para a formação de jovens e para a compreensão do ser humano e da realidade, que favorece a construção de um mundo mais justo, ético e fraterno para todos.

De acordo com a publicação, a questão de entender sobre o ser humano e suas atitudes no mundo é imprescindível na sociedade atual, que vive marcada pela violência, individualismo e desigualdade social. Em meio aos escritos de Edith Stein, apresentados por vezes, de uma forma árdua e filosófica, a autora Adair desenvolveu um método de estudo sistemático, cuidadoso e disciplinado que resgata a compreensão de Stein sobre o tema proposto.

Nesta perspectiva, o livro reúne em forma de glossário os conceitos, definições e ideais mais recorrentes de Edith Stein a respeito da sua trilogia fenomenológica e da sua obra “A estrutura da pessoa humana”.  Dividido em nove capítulos, o livro traz ao leitor os estudos relativos a quatro obras que abordam a temática da antropologia fenomenológica, são elas: O problema da empatia; Psicologia e ciências do espírito: contribuição para uma fundação filosófica; Uma investigação sobre o Estado; A estrutura da pessoa humana. Considerando a ausência de traduções para o português e a dificuldades dos estudantes e pesquisadores brasileiros, Adair Aparecida Sberga traduz fielmente do Italiano para o português trechos inéditos das obras citadas.

Em cada capítulo, a autora apresenta as obras citadas com as principais ideias de Edith Stein e, na sequência, um glossário dos conceitos e das definições referentes aos textos originais da filósofa.  Edith Stein (1891 – 1942) relatava em seus escritos as dificuldades de seus dias, vividos durante a Primeira Guerra Mundial.  No entanto, segundo a obra, ao pensar a realidade em sua volta, ela refletia ao mesmo tempo sobre uma nova forma de compreender o ser humano e suas atitudes.  Mesmo observando a visão reducionista e desumanizante da pessoa, desde suas primeiras publicações, Stein resgata com vigor filosófico fenomenológico dimensões “perdidas” do espírito, da alma, da liberdade e dos valores, elementos importantes para vivência humana.

Segundo a obra, Edith Stein relata em muitos dos seus escritos sobre o valor da pessoa humana, que está acima de qualquer poder.  A filósofa observa a possibilidade de encontrar sentido e uma missão na vida, relacionando estado, direito, ética e valores. Esta obra destaca que a experiência de encontrar nas obras de Edith Stein este “espírito novo”, este “novo frescor”, este amor à vida e à pessoa humana, nos últimos anos tem despertado o interesse crescente de estudiosos no Brasil e no mundo. São pesquisadores da área do saber, da filosofia e da psicologia, da teologia, do direito e da pedagogia, entre outras, que recorrem à obra steiniana para encontrar as bases para uma nova antropologia integral, em vista de uma compreensão mais plena e mais profunda do ser humano em todas as suas dimensões.

A composição deseja ser um instrumento facilitador para apoiar leitores, estudantes e estudiosos da antropologia filosófica e pedagógica de Edith Stein. A publicação é destinada para todos que recorrem ao pensamento steiniano, com o objetivo de firmar um compromisso com a educação e humanização. A presente contribuição de Edith Stein reside no plano da antropologia filosófica e estende-se pela pedagogia e psicologia.

Ir. Adair Aparecida Sberga, natural de Araras (SP) é religiosa da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), conhecidas como Irmãs Salesianas. É formada em Filosofia, História e Pedagogia e fez mestrado em Ciências da Educação, com especialização em Pastoral Juvenil e Catequese, na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS), em Roma Itália, e doutorado em Psicologia na Universidade de São Paulo (SP), campus de Ribeirão Preto (SP). Atualmente é a primeira diretora vice-presidente da Associação Nacional das Escolas Católicas (Anec), diretora executiva da Rede Salesiana de Escolas (RSB-Ecolas), diretora executiva da Editora Edebê e editora-chefe da Revista de Educação da Anec. É autora de artigos e livros, entre eles: “Voluntariado jovem: construção da identidade e educação sociopolítica” e “A formação da pessoa em Edith Stein: um percurso de conhecimento do núcleo interior”, da PAULUS Editora.

Edith Stein nasceu em Breslávia (atual Polônia), em 12 de outubro de 1891, nas comemorações do Yom Kippur. Em 1911, iniciou os estudos de psicologia e germanística na Universidade de Breslávia. Decepcionada, porém, com o que já considerava uma falta de fundamentação nas ciências humanas, mudou-se em 1913 para Gotinga, a fim de estudar fenomenologia com Edmund Husserl. Em 1916, seguiu Husserl a Friburgo, onde defendeu a tese “O problema da empatia”. Converteu-se ao cristianismo em 1917. Por não ter conseguido um posto na universidade pública (em função de ser mulher), lecionou em diferentes instituições privadas, como o Instituto de Pedagogia Científica de Münster. Entrou para o Carmelo de Colônia em 1933, recebendo o nome de Teresa Benedita da Cruz. Foi capturada pela Gestapo em 1942, sendo morta por asfixia em Auschwitz no mesmo ano.