No próximo dia 24 de junho, a Igreja celebra a Solenidade da Natividade de São João Batista. No Brasil, sobretudo nas cidades do interior, é costume comemorar com muita intensidade as festas juninas, com fartura de comida, música, danças típicas e celebrações religiosas.

A tradição tem origem nas antigas festas pagãs, que celebravam a chegada do solstício de verão no hemisfério norte, tempo importante para o plantio e a colheita. Para os católicos, o tempo é marcado pelos festejos de três grandes santos da Igreja: Santo Antônio (13), São João Batista (24) e São Pedro (29).

Mais do que celebrar a memória destes santos, os festejos juninos visam exaltar a cultura do interior, com suas características, sua forma de se organizar, as comidas típicas, a música e a dança.

Para celebrar os festejos juninos, a PAULUS indica títulos que abordam a vida no interior e suas personalidades, como é o caso do livro “Mazzaroppi – Um jeca bem brasileiro”. Na obra, a autora Dílvia Ludvichak apresenta Amácio Mazzaropi, um dos personagens mais queridos do cinema nacional. Conheça essa e outras obras:

Mazzaropi – Um jeca bem brasileiro

Mazzaropi, um artista genuinamente brasileiro, foi criador de uma obra cinematográfica tão expressiva e popular que continua viva. No livro, Dílvia apresenta a família, a história e o talento desse artista: o seu nascimento, a relação com os pais e avós, a descoberta do circo e sua aproximação de Monteiro Lobato. Com ilustrações de Luciano Tasso, a obra apresenta uma abordagem sobre o preconceito, saudades e o jeito simples de ser. Saiba mais.

Luiz Lua Gonzaga Estrela: O rei do baião

A belíssima obra de Dílvia Ludvichak e ilustrações de Simone Matias narra em versos poéticos a história do rei do baião, Luiz Gonzaga do Nascimento, importante compositor da música popular brasileira. Gonzaga tem sua vida desenhada a lápis desde o dia do seu nascimento, acompanhando as fases da lua. Com pesquisa das paisagens de Pernambuco, estudos dos personagens, instrumentos musicais, roupa e biografia, autora e ilustradora apresentam aos leitores todo legado de Gonzagão com criatividade, resgatando assim entre poemas e expressões nordestinas a memória do velho lua. Saiba mais.

Ave viola, cordel da viola caipira

Além de jornalista e escritor, o mineiro Jorge Fernando dos Santos é também compositor e violeiro. A admiração por este instrumento, aliada ao profundo conhecimento sobre o tema, rendeu a obra “Ave viola, cordel da viola caipira”, da PAULUS Editora. Além dos fascinantes versos em cordel, o leitor encontrará belas ilustrações e, ao final, um texto explicativo sobre a importância do instrumento na cultura brasileira, podendo ser utilizado como incentivo para os mais novos aprofundarem seus conhecimentos a respeito do assunto. Saiba mais.

Um certo Dito: caipira

Com uma linguagem envolvente o autor de “Um certo Dito: caipira”, Elinaldo Meira descreve a cultura caipira por meio da trajetória de um homem chamado Dito, mais conhecido como Dito Piracaia. Passando pela gentileza de Dito e de sua vontade de “prosear”, oferecer água, amendoim, café, a história se desenrola, a partir das lembranças desde quando o narrador conhece esse personagem. Ao final, o leitor também encontra um glossário com breve explicação de termos que aparecem em destaque no decorrer da história. Saiba mais.

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