Mazzaropi – Um jeca bem brasileiro | Paulus Editora

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27/02/2019

Mazzaropi – Um jeca bem brasileiro

Por Imprensa

Ficha técnica:
Título: Mazzaropi – um jeca bem brasileiro
Autora: Dílvia Ludvichak
Coleção: coleção Brasil
Acabamento: brochura
Formato: 18,5 (larg) x 27,5 (alt)
Páginas: 32
Área de interesse: infantil, infantojuvenil

E pra quem não acredita, fica aqui a grande lição: saudade não mata o vivente, mas lhe apurrinha o coração.


“Vou lhes contar uma história que não é prosa passageira, nem conversa de pescador. Um pouco de causo, jeitão de anedota, um dedo de prosa de muito valor. Uma história aprumada, bem florida e animada, conversa de bom caipira, verdadeira “sim sinhô
”. É assim que a autora Dílvia Ludvichak inicia a obra Mazzaropi, um jeca bem brasileiro. Uma história contada em versos; exatamente como “Mazza” gostava de contar os seus causos.

Mazzaropi, um artista genuinamente brasileiro, foi criador de uma obra cinematográfica tão expressiva e popular que continua viva. No livro, Dílvia apresenta a família, a história e o talento desse artista: o seu nascimento, a relação com os pais e avós, a descoberta do circo “sua casa era o mundo, e o mundo era o seu quintal”, seus trabalhos com Monteiro Lobato, “a arte aproxima as pessoas”.

Com ilustrações de Luciano Tasso, a obra apresenta uma abordagem sobre o preconceito, saudades e o jeito simples de ser: “Sua alma era de Jeca, e ser jeca seu ganha-pão. Com seu talento, passou a mensagem, e o fez sem embromação. Gente da roça é gente e carece de consideração”, escreve a autora.

Dílvia fala sobre a importância da obra para o público infantil: ”Escolhi as crianças, leitores em processo, não apenas do signo das letras, mas do mundo, para contar, brincando com a poesia, a vida de Amácio Mazzaropi, e foi de propósito. As crianças são as fiéis depositárias da história. A elas caberá o seu refazimento. Vivemos um momento conturbado de nossa história, nossos referenciais andam ofuscados, e em muitos momentos, somos tentados a esquecer de onde viemos, e por consequência, onde pretendemos, como sociedade, chegar”, finaliza.

O livro ainda traz algumas curiosidades sobre Mazzaropi e o seu personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato. Nas últimas páginas, o leitor encontrará informações sobre os filmes em que participou; e um pequeno dicionário “caipirês”.

Dilvia Ludvichak: nasceu na cidade de Lages, em Santa Catarina, e reside em São Paulo há mais de 10 anos. Graduou-se em Jornalismo com especialização em Jornalismo Cultural. Trabalha no segmento infantil há mais de 15 anos e atualmente coordena a área de divulgação da PAULUS , além de ser membro do conselho editorial da revista Páginas Abertas, publicada também pela editora.