PAULUS traz cartas de santa italiana que fez o Papa voltar para Roma | Paulus Editora

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24/05/2013

PAULUS traz cartas de santa italiana que fez o Papa voltar para Roma

Por Imprensa

Serviço
Título: Santa Catarina de Sena – Cartas completas
Autora: Santa Catarina de Sena
Coleção: Espiritualidade
Acabamento: Bolso – Capa Cristal
Formato: 14 cm x 21,5 cm
Páginas: 1.328
Áreas de interesse: Espiritualidade.

Qual religioso ou leigo se daria ao luxo de escrever cartas com conselhos e recomendações ao Santo Padre? Se mesmo os clérigos mais letrados, talvez, pensariam duas vezes, imagine uma mulher que não possui algum título acadêmico. Não se ela for Santa Catarina de Sena.

Cartas Completas reúne todo o epistolário desta mística italiana do século XIV. Em suas missivas dirigidas a bispos, fiéis leigos e até ao Papa, a jovem ligada à Ordem dos Frades Pregadores (fundada por São Domingos de Gusmão) demonstra verdadeiro entusiasmo, espírito de comunhão com a Igreja e constante fervor ao defender a fé católica, que já vivia vários conflitos internos e se via quase às portas da Reforma Protestante.

A obra da coleção Espiritualidade, traduzida por Frei João Alves Basílio — outro filho espiritual de São Domingos — traz a estrutura das cartas devidamente organizada. O frade dominicano, paralelamente, realizou algumas pesquisas de caráter linguístico, histórico e geográfico, que procuram situar o leitor no ambiente humano no qual a carta surgiu.

Cada epístola inicia com um número e, em seguida, o tradutor, por inventiva própria, adotou um título para dar a idéia geral do assunto abordado pela santa senense. O corpo da carta revela uma reflexão profunda e completa de Catarina e trata do assunto principal sempre de forma vagarosa e apaixonante.

O modo da santa italiana se expressar pertence às origens da língua de sua pátria e contém expressões e modos de se expressar arcaicos. Porém, Frei João Alves procurou fazer Catarina falar de Deus e do homem, da Igreja e do mundo em uma linguagem o mais contemporânea possível, sem trair o sentido das verdades que traduz.

Ao entrar em contato mais íntimo com Cartas Completas, o leitor constata que Catarina de Sena gostava da linguagem figurada e imaginosa. Ao longo de seus escritos, também dá suas pinceladas em temas como a vontade humana e o livre arbítrio, passando, por vezes, por questões da psicologia humana.

Embora não possua uma linguagem filosoficamente perfeita, sua sensibilidade e coragem — mais a iluminação Divina — deu um tom especial e com peculiar profundidade teológica às cartas que redigiu ou ditou, tornando-a, assim, a primeira Doutora da Igreja Católica.

Santa Catarina nasceu na cidade de Sena, Itália, no dia 25 de março de 1347. Leiga ligada à Ordem dos Frades Pregadores (popularmente conhecida como Ordem Dominicana), entrou em contato com grandes personalidades de seu tempo, dentre elas o papa Gregório XI, que retransferiu a sede pontifícia de Avinhão (França) a Roma. Sua vida foi marcada pelo cuidado aos encarcerados, enfermos, pelas revelações místicas e também pela recepção dos estigmas. Faleceu em Roma no dia 29 de abril de 1380. É co-padroeira da Europa ao lado de Santa Brígida da Suécia e de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein). Também é padroeira da Itália ao lado de São Francisco de Assis. O papa Paulo VI a proclamou Doutora da Igreja, em 1970. Outras obras como O Diálogo, a Vida, as Orações e 33 Cartas de Santa Catarina de Sena já foram publicadas pela PAULUS.