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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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IV. A LIBERTAÇÃO DO POVO

Reconhecimento e glorificação do justo -* 1 Nessa noite, o rei não conseguiu dormir. Então pediu que lhe trouxessem o livro dos Anais ou Crônicas. E o leram para ele. 2 Aí se contava como Mardoqueu tinha denunciado Bagatã e Tares, funcionários do rei e guardas da porta que estavam planejando um atentado contra a vida de Assuero. 3 E o rei perguntou: «Que prêmio ou recompensa foi dada a esse Mardoqueu?» Os cortesãos que serviam ao rei responderam: «Não lhe deram nada». 4 Então o rei perguntou: «Quem está no pátioNesse momento, Amã estava chegando ao pátio externo do palácio, para pedir ao rei que mandasse enforcar Mardoqueu, na forca que ele havia preparado. 5 Os cortesãos responderam: «É Amã quem está no pátio». O rei ordenou: «Mandem que ele entre». 6 Amã entrou, e o rei lhe perguntou: «Como se deve tratar a um homem, a quem o rei quer honrarAmã pensou: «E quem é que o rei vai querer honrar, senão a mim?» 7 E respondeu: «Se o rei quer honrar alguém, 8 peguem vestes reais como as que o rei usa, tragam o cavalo que o rei costuma montar, e coloquem na cabeça dessa pessoa uma coroa real. 9 Entreguem as vestes e o cavalo a um dos mais altos oficiais, e esse mesmo revestirá com a tal roupa o homem a quem o rei quer honrar. Depois o conduzirá a cavalo pela praça da cidade, gritando na frente: ‘É assim que deve ser tratado o homem que o rei quer honrar’.» 10 Então o rei disse a Amã: «Depressa. Pegue a roupa e o cavalo e, tudo isso que você acabou de dizer, faça para Mardoqueu, o judeu funcionário da corte. Não omita nenhum pormenor do que você falou».

11 Amã pegou a roupa e o cavalo, revestiu Mardoqueu e o conduziu a cavalo pela praça da cidade, gritando na frente: «É assim que deve ser tratado o homem que o rei quer honrar». 12 Depois disso, Mardoqueu voltou para seu posto no palácio, enquanto Amã corria para casa, chateado e cobrindo o rosto. 13 Contou à sua mulher Zares e aos amigos tudo o que havia acontecido. Zares e seus amigos lhe disseram: «Você começou a decair diante de Mardoqueu. Se ele é de raça judaica, você não poderá nada contra ele. Pelo contrário, você cairá completamente diante dele. Você não poderá defender-se dele, porque o Deus vivo está com ele». 14 Ainda estavam falando, quando chegaram os funcionários do rei e levaram imediatamente Amã para o banquete preparado por Ester.




* 6,1-14: O livro vai chegando ao ponto culminante, em que as situações se invertem. A revisão da história traz sempre à tona a justiça e o trabalho dos oprimidos. Agora os poderosos se vêem forçados a reconhecer e glorificar as suas vítimas. Note-se que Amã é obrigado a fazer em honra de Mardoqueu o que nunca havia conseguido que Mardoqueu lhe fizesse. É através da persistência teimosa dos justos que Deus inverte o sujeito da história, para criar uma nova sociedade, onde a justiça triunfa.






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