São João Maria Vianney, O Cura D’Ars – Sermões do Primeiro Domingo do Advento à Sexta-feira Santa. Vol. 1 | Paulus Editora

Releases

31/08/2020

São João Maria Vianney, O Cura D’Ars – Sermões do Primeiro Domingo do Advento à Sexta-feira Santa. Vol. 1

Por Imprensa

Ficha Técnica

Título: São João Maria Vianney, O Cura D’Ars – Sermões do Primeiro Domingo do Advento à Sexta-feira Santa. Vol. 1
Catálogo: Espiritualidade
Coleção: Clássicos do Cristianismo
Autor: João Batista Maria Vianney
Acabamento: Capa dura
Formato: 13.5 (larg) x 21 (alt)
Páginas: 424

Obra apresenta os aspectos biográficos e os Sermões do Patrono dos Vigários

Eu olho para Ele e Ele olha para mim”. São João Maria Vianney 

Obra apresenta os primeiros anos; a Juventude e vocação; o caminho para o sacerdócio; a trajetória em Arns, a morte e santificação e especialmente os Sermões do Primeiro Domingo à Sexta-feira Santa de São João Maria Vianney, que utilizava de muita oração, da catequese e se consumia de amor pela Eucaristia e pela salvação das almas de Ars,  um povoado de duzentos habitantes, na região de Dombes, França. 

São João Maria Vianney nasceu próximo a Lyon, na França, em 1786, pouco antes da Revolução Francesa. De origem simples, filho de pais “iletrados” – sem instruções, teve como herança sua fé, especialmente a devoção a Maria Santíssima. Sua amizade com Cristo foi crescendo dia após dia, também por influência familiar. Sua infância foi marcada pela Revolução Francesa. Neste período, surge uma Igreja clandestina, perseguida, da qual fizera parte a família Vianney. Aos 17 anos anunciou o desejo de ser padre. Foi um caminho árduo até receber a ordenação sacerdotal, em 13 de agosto de 1815: a pobreza e falta de aptidão para o Latim foram obstáculos que não o fizeram desistir. 

De vigário a pároco de Ars: foi em Ars, que ele despertou a fé de seus paroquianos, pela pregação e pelo exemplo, restaurou a Igreja, fundou um orfanato, chamado “La Providence” e prestou assistência aos mais pobres. Ars era um local considerado sem religião, no entanto, “a fama de santidade e a boa reputação como confessor, tanto pelo fato de se atribuírem milagres a sua intercessão, como pelos boatos de que o demônio continuamente o assediava, começaram a atrair multidões de peregrinos a Ars. Muitas conversões se deram nessas ocasiões, mas também durante as missões pregadas por ele na região”. As peregrinações se intensificaram entre os anos de 1830 a 1835, prolongando-se até o final da vida do santo, em 4 de agosto de 1859, aos 73 anos.  

A maior parte dos Sermões de São João Maria Vianney (1786-1859) foi escrita entre 1818 e 1827, ou seja, no início de seu ministério sacerdotal e antes dos grandes trabalhos suscitados pela multidão de peregrinos que o procuravam em Ars. Ele os escrevia durante a noite, na sacristia, onde passava horas num trabalho que muitas vezes lhe causava grande sofrimento.

Para uma leitura fecunda dos sermões, a obra apresenta algumas chaves de interpretação. O sermão é um gênero literário que tem a intenção de exortar e de persuadir. O rigorismo é uma marca muito importante dos sermões, no entanto, para melhor compreensão é preciso contextualizar o período de grande instabilidade social e política, durante a Revolução Francesa, onde muitos religiosos foram martirizados pela fúria revolucionária. 

Em 1905, São João Maria Vianney foi beatificado e declarado padroeiro dos sacerdotes da França por São Pio X. Em 1925, Pio XI o canonizou, no mesmo ano em que também foram canonizadas duas outras glórias da Igreja da França: Santa Teresinha do Menino Jesus e Santa Joana d’Arc. Em 1929, foi declarado padroeiro de todos os párocos do universo por Pio XI.