Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes vol.1 | Paulus Editora

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24/05/2021

Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes vol.1

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes
Autor (a): Santo Antônio de Pádua
Acabamento: Brochura
Coleção: Clássicos do Cristianismo
Formato: 13.5 (larg) x 21 (alt)
Páginas: 520
Área de interesse: Espiritualidade

Livro traz aos leitores a biografia e os sermões de Santo Antônio de Pádua

 “Vejo o meu Senhor”. Frase Santo Antônio de Pádua em seu último suspiro de vida.

A PAULUS Editora apresenta a obra “Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes vol.I”. Este livro oferece um estudo dos registros deixados por um dos grandes santos populares, frade franciscano e doutor da Igreja – Santo Antônio de Pádua. O volume, com tradução e apresentação de Paulo Augusto da Silva (em memória) e Tiago Risi Leme, é a mais nova publicação da coleção “Clássicos do Cristianismo”, que traz ao público os ensinamentos históricos de grandes místicos da Igreja e importantes figuras do Cristianismo.

Batizado como Fernando, Santo Antônio nasceu em Lisboa, no ano de 1195.  Aos 15 anos ingressou no convento agostiniano de São Vicente, sendo ordenado sacerdote aos 25 anos. A obra narra que em 1219, Fernando conheceu alguns franciscanos que estavam a caminho da África, enviados por Francisco de Assis a evangelizar os mouros. Na ocasião, esse encontro despertou no jovem uma inquietação pela vida de pobreza, dedicação ao anúncio do Evangelho e a prática de amor ao próximo. Logo após, o martírio de alguns franciscanos,  fez Fernando decidir tornar-se franciscano, com a condição de também ser enviado em missão. Na Ordem dos Frades Menores, Fernando recebeu o nome de Antônio.

Na ordem dos Frades Menores, Santo Antônio se destacou pelo domínio da oratória e despertou a admiração de todos os seus confrades, sobretudo, pelo conhecimento das Sagradas Escrituras e fulgor de sua espiritualidade.  A partir daí, Antônio foi convidado a percorrer o norte da Itália e o sul da França, a fim de pregar o Evangelho, exortar o clero a uma vida de santidade e coerência evangélica. Antônio também ensinava as pessoas sobre a doutrina da Igreja.  A obra recorda que Santo Antônio não se dedicou somente à pregação, mas também ao cuidado dos pobres e sofredores e no restabelecimento da paz nas cidades por onde passava, lugares marcados por disputas políticas e familiares.

Em 13 de junho de 1231, ficou enfermo vindo a faleceu aos 36 anos. Foi sepultado em Pádua, na Igreja de Santa Maria “Mater Domini”, que costumava ser seu refúgio espiritual. Pouco tempo depois de sua morte, a fama de santidade e os milagres se espalharam e foram suficientes para levar o papa Gregório IX a canonizá-lo, em 30 de maio de 1232.  Em 8 de abril de 1263, seu corpo foi levado para a basílica construída em sua honra, em Pádua e na ocasião descobriu-se que a língua havia permanecido intacta. Em 1946, o papa Pio XII proclamou-o doutor da Igreja.  Nos últimos dez anos de sua vida, Santo Antônio redigiu seus sermões marcado, sobretudo, por uma intensa atividade missionária e apostólica. Segundo a obra, os sermões foram escritos para auxiliar na formação dos franciscanos e ajudar a Igreja.

O conjunto de sermões de Santo Antônio constitui uma suma moral, tendo como meta a salvação dos fiéis e a conversão dos hereges. Assim, a suma moral presente nos Sermões se constitui a partir das leituras bíblicas usadas nas missas dominicais e festivas, sendo regida, portanto, pelo calendário litúrgico da época. O conteúdo doutrinal e teológico dos Sermões tem influência direta em três fontes fundamentais: as Sagradas Escrituras, os Padres da Igreja e os manuais de história natural. Em seus escritos, Santo Antônio tinha como objetivo difundir os valores professados pela fé cristã, considerando o grado do receptor ou ouvinte.

“O Santo Franciscano fazia leituras alegóricas das Sagradas Escrituras, utilizando, inclusive, analogias com o mundo animal em diálogo com as ciências naturais de sua época. Os sermões presentes da obra foram escritos para o ensino e não são a reprodução dos sermões proferidos oralmente. É possível afirmar que existem “dois Antônios”, o pregador e o teólogo escritor dos sermões”, afirma o tradutor Tiago Risi Leme.