Histórias sonoras: O escutar da memória | Paulus Editora

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28/07/2022

Histórias sonoras: O escutar da memória

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: Histórias sonoras: O escutar da memória
Autores: Ziracélia e André Luis Oliveira
Ilustrações: Tel Coelho
Acabamento: Brochura
Coleção: Poesia Livre
Formato: 21 (larg) x 27, 5 (alt)
Páginas: 32
Área de interesse: Literatura Infantil

Obra infantil convida a refletir os registros da vida expressos nas pequenas coisas do cotidiano

A PAULUS Editora apresenta a obra “Histórias sonoras: O escutar da memória”, novo título infantil da coleção “Poesia Livre”, escrito por Ziracélia e André Luis Oliveira, com ilustrações de Tel Coelho. Repleta de cores e imaginação, esta publicação convida os pequenos e grandes leitores a adentrarem num universo mágico recheado de versos livres que narram as mais simples experiências do cotidiano.

Neste livro, os autores ressaltam de forma poética os registros do dia a dia, onde as lembranças guardadas desde a infância ajudam a manter vivas as histórias e as pessoas. Conforme afirma o autor André Luís Oliveira: “São histórias de uma infância, sem muitos ruídos, além daqueles vindos das ondas de um rádio; tempos de regozijo e contemplação, quando dava para escutar a terra fazer respiração”.

De modo especial, os versos narrados estão relacionados aos sons, com suas inúmeras variações. No enredo, estão os registros de momentos em família, onde os cenários ganham vida através das memórias de um menino e seu avô que vivem rodeados pela natureza, como as árvores, os animais, o mar e seus múltiplos sons. Além desses personagens, também tem a presença materna com a valorização do abraço e os cheiros deliciosos da infância. Até um carro de som com seu alto-falante não foi esquecido.

Para contar essa história, as ilustrações de Tel Coelho auxiliam o enredo a ganhar ainda mais vida e beleza, que fazem da obra um livro poético. Nessa história, Ziracélia e André Luís trazem relatos de suas próprias infâncias. Segundo a publicação, uma música, um som, um ruído e até o silêncio.

Para os autores, em “Histórias sonoras: O escutar da memória”, tudo é lembrança, inclusive o canto dos pássaros e dos homens: “Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrinhar…”. Em versos poéticos é possível recordar cantiga de infância, cheiros, sons e silêncios, registros e memórias de coisas boas da vida, pessoas que, segundo a proposta desta obra, devem ser registradas na memória, pois ensinam e aguçam sempre o imaginário, despertando a criança que há em cada um de nós.

O livro é indicado para as crianças, pais, professores e educadores e todos aqueles que desejam incentivar as crianças no universo literário infantil e no incentivo à leitura. Esta obra dialoga com os seguintes temas e competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Repertório Cultural; Conhecimento; Empatia e cooperação; Pensamento científico, crítico e criativo; Autoconhecimento e autocuidado; Cultura digital; Trabalho e projeto de vida; Responsabilidade e cidadania.

Sobre os autores:

André Luís Oliveira nasceu e mora em Ribeirão Preto. É professor e psicopedagogo do colégio Pequeno Príncipe, onde também atua como diretor. Escutando a memória de infância, vivida parte dela na em uma fazenda em Minas Gerais, o autor revisitou a o silêncio, ponto de partida de várias histórias, algumas contadas pelo seu avô vaqueiro, nos alpendres e currais, outras por sua avó, entre o tricô e o crochê, e nos sons passarais, o automóvel ofertando pamonha em seus alto-falantes..

O nome Ziracélia vem da infância e da adolescência, das coisas do dia a dia, do jeito prazeroso dos chamados que ouvia: “Ziracélia, vamos brincar?”; “Ziracélia, a vovó chegou!”, “Ziracélia, presente da tia Lélia!”. No entanto, é da adolescência a boa melodia, em cartas e bilhetes, quando lia: “Ziracélia, querida amiga”; “Ziracélia, minha querida”. Assim, o sentimento gostoso desse chamamento que a autora escolheu para se apresentar. Segundo ela, os sons repercutiam as vozes carinhosas de quem os escrevia. Naquela época, em envelopes de correio e documentos, Alzira Célia Camargo Soares era o nome que aparecia. Hoje, vovó Zirinha precisa explicar o nome modificado: Alzira Célia Sene. Vozes atuais de Bartira, de Mariama, de Julia, de Lucas reforçam o chamado carinhoso das mães Patricia e Fabiana, com variações: ora, vovó Zirinha, ora (só) vovó Ziracélia.

Tel Coelho é natural da cidade de Mogi das Cruzes, cinturão verde de São Paulo. Em sua infância, sempre se interessou por desenhos, mas foi no final de sua adolescência que entrou no mundo mágico da ilustração. Em 2010, casou-se com Giuliana, que o tem incentivado e inspirado. Hoje, tem suas ilustrações publicadas em livros e revistas nacionais e internacionais. É também sócio do Giz de Cera Studio e Ilustração, que tem prestado serviços às principais editoras do Brasil. Nas horas vagas, também se aventura a escrever seus próprios projetos.