Obras para celebrar o Dia de Santo Agostinho, grande filósofo e teólogo da Igreja | Paulus Editora

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23/08/2021

Obras para celebrar o Dia de Santo Agostinho, grande filósofo e teólogo da Igreja

Por Imprensa

No próximo dia 28 de agosto, a Igreja celebra a memória de Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja. Nascido em Tagaste, região da atual Argélia, em 13 de novembro de 354, era primogênito de Patrício e Mônica. Sua mãe, hoje reconhecida como Santa Mônica desejou criar seu filho no seguimento de Cristo, porém de início não teve sucesso.

Na juventude, Agostinho experimenta os prazeres mundanos e envolve-se com a heresia maniqueísta. Nesta época, apaixona-se e torna-se pai de Adeodato. Possuidor de uma inteligência rara, Agostinho forma-se em retórica, tornando-se um excelente escritor, dedicado à poesia e filosofia. É considerado um dos grandes filósofos e teólogos da Idade Média.

Foi através da pregação de Santo Ambrósio, por quem Agostinho nutria muita estima, que se converteu, sendo batizado junto com seu filho na Páscoa de 387, aos 33 anos. Agostinho perde o filho e a mãe e, ao voltar para África, opta pela vida religiosa. Aos 37 anos é ordenado sacerdote e, aos 41 anos, é ordenado bispo de Hipona. Dedicou grande parte de sua missão no combate aos donatistas, movimento cismático da Igreja africana.

Para celebrar a vida e a vocação de Santo Agostinho, a PAULUS sugere títulos deste grande santo e pensador da Igreja Católica. Algumas delas fazem parte da coleção “Patrística”, que atende ao desejo e à necessidade de renovação litúrgica, da exegese, da espiritualidade e da teologia a partir das “fontes” do cristianismo: as obras dos Pais da Igreja. Confira:

Confissões

 

 

Em Confissões, Santo Agostinho faz uma autoacusação, sem atenuantes, ao contrário dos autores das biografias contemporâneas, que procuram se colocar em evidência e se comprazem no falar de si mesmo. Trata-se realmente de uma “confissão” no duplo sentido que o latim confere a esse termo: confessar a própria miséria e confessar a grandeza da misericórdia divina. Saiba mais.

 

 

Vida de Santo Agostinho

 

A obra “A vida de Santo Agostinho”, escrita por Possídio, se diferencia de todas as obras já escritas por outros autores. Isso porque Possídio viveu com Agostinho no monastério por mais de 90 anos, tempo suficiente para conhecê-lo bem. Este livro pode ser lido de dois modos: o primeiro, em quatro divisões – Vida de Agostinho até a ordenação sacerdotal; Atividade na Igreja da África do Norte; Os costumes; Últimos dias e morte. O segundo em três divisões – Narração cronológica da vida; Os costumes; Os últimos dias e morte. Saiba mais.

 

 

A Igreja Corpo de Cristo – Síntese da Eclesiologia de Santo Agostinho

 

Na obra “A Igreja Corpo de Cristo – Síntese da Eclesiologia de Santo Agostinho”, de Pe. Charles Lamartine, o leitor encontrará um estudo aprofundado e embasado sobre o combate ao donatismo, movimento cismático da Igreja africana e aprofundar a importância da intervenção de Santo Agostinho, bispo de Hipona, que dedicou grande parte de sua atividade pastoral e literária no combate ao movimento donatista. A obra é dividida em três partes: O donatismo na história, Agostinho e a questão donatista e A Igreja Corpo de Cristo. Saiba mais.

 

 

Patrística – Tratado sobre o Batismo

 

Como parte da coleção Patrística, a PAULUS apresenta a obra “Tratado sobre o Batismo”, com textos de Santo Agostinho. Seu objetivo é refutar as constantes oposições donatistas aos católicos quanto ao batismo. O volume é composto por duas partes, divididas em sete livros. O primeiro livro se ocupa da defesa da validade do batismo de cismáticos e hereges. Os textos seguintes vão abordar a inutilidade do apoio donatista na autoridade de Cipriano. Saiba mais.

 

 

Patrística – A natureza do bem, O castigo e o perdão dos pecados, O batismo das crianças

 

O livro, que faz parte da coleção Patrística, tem o objetivo de solucionar o cisma donatista, seita religiosa cristã considerada herética e cismática pelo catolicismo. Na obra, Santo Agostinho traz uma discussão filosófica sobre a natureza do bem, as quais ele divide em duas partes distintas. A primeira contém a exposição dos princípios católicos e, a segunda, as doutrinas maniqueístas. Agostinho escreve sobre três pontos: todo homem nasce pecador, herdeiro da culpa adâmica com sua respectiva pena; o batismo livra-nos de tal herança de morte; o modo com que se é libertado do pecado através do batismo. Saiba mais.

 

Patrística –  A Simpliciano e Réplica à carta de Parmeniano

Simpliciano, sucessor de Ambrósio na cátedra de Milão, foi figura fundamental para a decisão de Agostinho de aderir à fé cristã. A obra a ele dedicada é composta de dois livros. O primeiro é dedicado a questionamentos de Simpliciano sobre a Carta aos Romanos; o segundo, a questionamentos sobre os livros dos Reinos. A Réplica à carta de Parmeniano expõe de modo claro, exegética e teologicamente fundado, pontos essenciais da eclesiologia em três daquelas que chamaríamos hoje notas da Igreja: unidade, santidade, catolicidade. E o faz a partir de um embate entre personagens donatistas que já não viviam quando Agostinho publicou a obra. Saiba mais.

 

Patrística – Retratações

As Retratações revelam o percurso intelectual e espiritual de Agostinho, seu progresso e seriedade na busca da Verdade: não lhe basta perscrutar-se a si mesmo, perscrutar as escrituras e escrever, responder a múltiplos pedidos que reclamavam sua competência na exposição e defesa da doutrina cristã; deve fazê-lo à luz da verdade, sem omitir os equívocos. Ao escrever suas Retratações, Agostinho quer julgar-se aos pés do Único Mestre; quer corrigir-se objetiva e publicamente para ser lido, de fato, com proveito, para que se imitem seus progressos, não seus erros. Saiba mais.