MISSA DA VIGÍLIA | Paulus Editora

Liturgia Diária
MISSA DA VIGÍLIA

(dia 24, terça-feira, à tarde)
Hoje sabereis que o Senhor vem e nos salva; amanhã vereis a sua glória (Ex 16,6s).
Celebramos, nesta vigília de Natal, o cumprimento das promessas de Deus, que por amor envia o próprio Filho para fazer brilhar entre nós sua salvação. Anunciado pelos profetas, Jesus é o Emanuel, o Deus sempre conosco. Nele o Pai firmou sua aliança indissolúvel. Dele João não se considerou digno nem sequer de desamarrar as sandálias. Cheios de alegria, cantemos eternamente o amor de Deus por nós.

Primeira Leitura: Isaías 62,1-5

Leitura do livro do profeta Isaías – 1Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não descansarei, enquanto não surgir nela, como um luzeiro, a justiça e não se acender nela, como uma tocha, a salvação. 2As nações verão a tua justiça, todos os reis verão a tua glória; serás chamada com um nome novo, que a boca do Senhor há de designar. 3E serás uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real nas mãos de teu Deus. 4Não mais te chamarão Abandonada, e tua terra não mais será chamada Deserta; teu nome será Minha Predileta e tua terra será a Bem Casada, pois o Senhor agradou-se de ti e tua terra será desposada. 5Assim como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposam; e como a noiva é a alegria do noivo, assim também tu és a alegria de teu Deus. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 88(89)

Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor!
1. “Eu firmei uma aliança com meu servo, meu eleito, / e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor: / Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, / de geração em geração garantirei o teu reinado!” – R.
2. Quão feliz é aquele povo que conhece a alegria: / seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face! / Exultará de alegria em vosso nome dia a dia, / e com grande entusiasmo exaltará vossa justiça. – R.
3. “Ele então me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, / sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!’ / Guardarei eternamente para ele a minha graça / e com ele firmarei minha aliança indissolúvel.” – R.

Segunda Leitura: Atos 13,16-17.22-25

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Tendo chegado a Antioquia da Pisídia, 16Paulo levantou-se na sinagoga, fez um sinal com a mão e disse: “Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai! 17O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando moravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 22Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade’. 23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede, depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias’”. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 1,1-25 ou 18-25

[A forma breve está entre colchetes.]
Aleluia, aleluia, aleluia.
Amanhã será varrida da terra a iniquidade / e sobre nós há de reinar o Salvador do mundo. – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 1Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. 3Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; 4Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; 5Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz gerou Jobed, cuja mãe era Rute. Jobed gerou Jessé. 6Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido a mulher de Urias. 7Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Ozias; 9Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. 11Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia. 12Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; 13Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; 14Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. 16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 17Assim, as gerações desde Abraão até Davi são quatorze; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; e do exílio na Babilônia até Cristo, quatorze. [18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe em sonho e lhe disse: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado e aceitou sua esposa. 25E sem ter relações com ela, Maria deu à luz um filho. E José deu ao menino o nome de Jesus.] – Palavra da salvação.

Reflexão:

O relato do evangelho na missa da noite de Natal inicia com um enquadramento histórico, procura situar no tempo e no espaço o nascimento do Filho de Deus. Não é, porém, um relato histórico, e sim uma leitura teológica da história da salvação. José e Maria, conforme determinação do imperador Augusto, se dirigem a Belém, cidade de Davi e de José, para se registrarem. Enquanto estavam lá, Maria dá à luz seu filho. Jesus não nasce em Jerusalém, cidade do poder e dos poderosos, mas em Belém, aldeia insignificante dos pequenos. Lá é colocado numa manjedoura, pois não havia lugar para ele na casa. Os pastores, pessoas rudes e desprezadas, são os primeiros a receber e acolher a Boa Notícia do Salvador da humanidade. A salvação não vem do poder central (Augusto) e da capital (Roma), mas nasce no meio do povo sofrido e desprezado (pastores) e da aldeia (Belém). Portanto, nesse relato do nascimento de Jesus não tem nada de romantismo. A salvação que vem de Deus, por meio de Jesus, é para todos, mas começa pela periferia, pelos pobres e desprezados. Celebrando o Natal, juntemos nossa voz ao coro celestial e, juntos, cantemos “glória a Deus nas alturas e paz na terra aos que ele ama”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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