Dia 2 – SÁBADO | Paulus Editora

Liturgia Diária
Dia 2 – SÁBADO

COMEMORAÇÃO DOS FIÉIS DEFUNTOS

(roxo ou preto, prefácio dos mortos, pág. 6 – ofício próprio)

Deus, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, também dará vida aos nossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em nós (Rm 8,11).

Na esperança da ressurreição, celebramos a páscoa de todos aqueles que já partiram do nosso meio para a casa do Pai. Esta liturgia de Finados nos convida a viver as bem-aventuranças como caminho da felicidade sem fim. Cantemos o louvor de Deus, que faz novas todas as coisas, enxuga nossas lágrimas e dá vida aos nossos corpos mortais.

Primeira Leitura: Sabedoria 3,1-9 ou 1-6.9

[A forma breve está entre colchetes.]

Leitura do livro da Sabedoria – [1A vida dos justos está nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. 2Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; sua saída do mundo foi considerada uma desgraça, 3e sua partida do meio de nós, uma destruição; mas eles estão em paz. 4Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados, mas sua esperança é cheia de imortalidade; 5tendo sofrido leves correções, serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si. 6Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto;] 7no dia do seu julgamento hão de brilhar, correndo como centelhas no meio da palha; 8vão julgar as nações e dominar os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. [9Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que perseveram no amor ficarão junto dele, porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos.] – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 41(42)

A minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo.

  1. Assim como a corça suspira / pelas águas correntes, / suspira igualmente minha alma / por vós, ó meu Deus! – R.
  2. A minha alma tem sede de Deus / e deseja o Deus vivo. / Quando terei a alegria de ver / a face de Deus? – R.
  3. Peregrino e feliz caminhando / para a casa de Deus, / entre gritos, louvor e alegria / da multidão jubilosa. – R.
  4. Enviai vossa luz, vossa verdade: / elas serão o meu guia; / que me levem ao vosso monte santo, / até a vossa morada! – R.
  5. Então irei aos altares do Senhor, / Deus da minha alegria. / Vosso louvor cantarei ao som da harpa, / meu Senhor e meu Deus! – R.
  6. Por que te entristeces, minha alma, / a gemer no meu peito? / Espera em Deus! Louvarei novamente / o meu Deus salvador! – R.
Segunda Leitura: Apocalipse 21,1-7

Leitura do livro do Apocalipse de são João – Eu, João, 1vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido. 3Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles. 4Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”. 5Aquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas. 6Eu sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede eu darei, de graça, da fonte da água viva. 7O vencedor receberá essa herança, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 5,1-12

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra, / os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A prática de dedicar um dia à comemoração de todos os falecidos aparece na Igreja, pela primeira vez, com o bispo Isidoro de Sevilha, no século VII. Nos ritos fúnebres, a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos os que se tornaram pelo batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Ritual das Exéquias, 1). O primeiro prefácio dos fiéis defuntos, além de expressar o sentido da morte cristã, nos ilumina, consola e nos abre um horizonte de esperança: “Aos que a certeza da morte entristece, a promessa de imortalidade consola. Ó Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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