15 – SÁBADO | Paulus Editora

Liturgia Diária
15 – SÁBADO

1ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Ergamos os nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o adora, cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.

Por meio do profeta, Deus escolhe um rei, ao qual confia a missão de libertar o povo. Os que assumem funções de governo, bem como os chamados para seguir o Senhor, têm responsabilidades com a vida digna para todos.

Primeira Leitura: 1 Samuel 9,1-4.17-19; 10,1

Leitura do primeiro livro de Samuel – 1Havia um homem de Benjamim chamado Cis, filho de Abiel, filho de Seror, filho de Becorat, filho de Afia, um benjaminita, homem forte e valente. 2Ele tinha um filho chamado Saul, de boa apresentação. Entre os filhos de Israel não havia outro melhor do que ele: dos ombros para cima sobressaía a todo o povo. 3Ora, aconteceu que se perderam umas jumentas de Cis, pai de Saul. E Cis disse a seu filho Saul: “Toma contigo um dos criados, põe-te a caminho e vai procurar as jumentas”. Eles atravessaram a montanha de Efraim 4e a região de Salisa, mas não as encontraram. Passaram também pela região de Salim, sem encontrar nada; e ainda pela terra de Benjamim, sem resultado algum. 17Quando Samuel avistou Saul, o Senhor lhe disse: “Este é o homem de quem te falei. Ele reinará sobre o meu povo”. 18Saul aproximou-se de Samuel, na soleira da porta, e disse-lhe: “Peço-te que me informes onde é a casa do vidente”. 19Samuel respondeu a Saul: “Sou eu mesmo o vidente. Sobe na minha frente ao santuário da colina. Hoje comereis comigo e amanhã de manhã te deixarei partir, depois de te ter revelado tudo o que tens no coração”. 10,1Na manhã seguinte, Samuel tomou um pequeno frasco de azeite, derramou-o sobre a cabeça de Saul e beijou-o, dizendo: “Com isto o Senhor te ungiu como chefe do seu povo, Israel. Tu governarás o povo do Senhor e o livrarás das mãos de seus inimigos, que estão ao seu redor”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 20(21)

Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra.

1. Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra; / quanto exulta de alegria em vosso auxílio! / O que sonhou seu coração, lhe concedestes; / não recusastes os pedidos de seus lábios. – R.

2. Com bênção generosa o preparastes; / de ouro puro coroastes sua fronte. / A vida ele pediu e vós lhe destes, / longos dias, vida longa pelos séculos. – R.

3. É grande a sua glória em vosso auxílio; / de esplendor e majestade o revestistes. / Transformastes o seu nome numa bênção / e o cobristes de alegria em vossa face. – R.

Evangelho: Marcos 2,13-17

Aleluia, aleluia, aleluia.

O Espírito do Senhor repousa sobre mim / e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 13Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao seu encontro, e Jesus os ensinava. 14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu. 15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam. 16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que ele come com os cobradores de impostos e pecadores?” 17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus dirige-se à beira-mar, símbolo de abertura ao mundo pagão, e ensina à multidão que se aglomera em volta dele. Nessas andanças, o Mestre convida Levi (Mateus) para fazer parte do seu grupo. Por ser cobrador de impostos, Levi não é bem-visto pela instituição religiosa judaica. Em seguida, Jesus partilha o banquete com cobradores de impostos e pecadores, revelando com isso o sentido de sua missão: todos são chamados a participar do banquete no seu Reino. Apesar da crítica dos doutores da Lei, Jesus se relaciona e faz refeição com pecadores, doentes e marginalizados. São esses que mais precisam da intervenção salvífica do Filho de Deus. Com suas atitudes, Jesus revela um Deus misericordioso e próximo de cada pessoa, principalmente dos doentes e dos desprezados pela sociedade. Não veio para os justos, mas para os pecadores.

(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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