Santo André Dung-Lac e companheiros, mártires
(II Semana do Saltério)
De Cristo o dom eterno, / dos mártires vitória, / alegres celebremos / com cânticos de glória.
São príncipes da Igreja, / na luta triunfaram. / Do mundo sendo luzes, / à glória já chegaram.
Venceram os terrores, / as penas desprezaram. / Na morte coroados, / à luz feliz chegaram.
Por ímpios torturados, / seu sangue derramaram. / Mas, firmes pela fé, / na vida eterna entraram.
Invictos na esperança, / guardando a fé constantes, / no pleno amor de Cristo / já reinam triunfantes.
Já têm no Pai a glória, / no Espírito a energia, / e exultam pelo Filho, / repletos de alegria.
Pedimos, Redentor, / unidos ser também / dos mártires à glória / no vosso Reino. Amém.
Ant. 1. Quando terei a alegria de ver vossa face, Senhor?
– Assim como a corça suspira * / pelas águas correntes, / – suspira igualmente minh’alma * / por vós, ó meu Deus!
– Minha alma tem sede de Deus, * / e deseja o Deus vivo. / – Quando terei a alegria de ver * / a face de Deus?
– O meu pranto é o meu alimento * / de dia e de noite, / – enquanto insistentes repetem: * / “Onde está o teu Deus?”
– Recordo saudoso o tempo * / em que ia com o povo. / – Peregrino e feliz caminhando * / para a casa de Deus, / – entre gritos, louvor e alegria * / da multidão jubilosa.
– Por que te entristeces, minh’alma, * / a gemer no meu peito? / – Espera em Deus! Louvarei novamente * / o meu Deus Salvador!
– Minh’alma está agora abatida, * / e então penso em vós, / – do Jordão e das terras do Hermon * / e do monte Misar.
– Como o abismo atrai outro abismo * / ao fragor das cascatas, / – vossas ondas e vossas torrentes * / sobre mim se lançaram.
– Que o Senhor me conceda de dia * / sua graça benigna / – e de noite, cantando, eu bendigo * / ao meu Deus, minha vida.
– Digo a Deus: “Vós que sois meu amparo, * / por que me esqueceis? / – Por que ando tão triste e abatido * / pela opressão do inimigo?”
– Os meus ossos se quebram de dor, * / ao insultar-me o inimigo; / – ao dizer cada dia de novo: * / “Onde está o teu Deus?”
– Por que te entristeces, minh’alma, * / a gemer no meu peito? / – Espera em Deus! Louvarei novamente * / o meu Deus Salvador!
Glória. Ant. 1. Quando terei a alegria de ver vossa face, Senhor?
Ant. 2. Mostrai-nos, ó Senhor, vossa luz, vosso perdão!
– Tende piedade e compaixão, Deus do universo, * / e mostrai-nos vossa luz, vosso perdão! / – Espalhai vosso temor sobre as nações, * / sobre os povos que não querem procurar-vos, / – para que saibam que só vós é que sois Deus, * / e proclamem vossas grandes maravilhas.
– Levantai a vossa mão contra os estranhos, * / para que vejam como é grande a vossa força. / – Como em nós lhes demonstrastes santidade, * / assim mostrai-nos vossa glória através deles, / – para que saibam e confessem como nós * / que não há um outro Deus, além de vós!
– Renovai vossos prodígios e portentos, * / glorificai o vosso braço poderoso! / – Reuni todas as tribos de Jacó, * / e recebam, como outrora, a vossa herança.
= Deste povo que é vosso, tende pena, † / e de Israel de quem fizestes primogênito, * / e a quem chamastes com o vosso próprio nome! / – Apiedai-vos de Sião, vossa cidade, * / o lugar santificado onde habitais! / – Enchei Jerusalém com vossos feitos, * / e vosso povo, com a luz de vossa glória!
Glória. Ant. 2. Mostrai-nos, ó Senhor, vossa luz, vosso perdão!
Ant. 3. Sede bendito, Senhor, no mais alto dos céus.
– Os céus proclamam a glória do Senhor, * / e o firmamento, a obra de suas mãos; / – o dia ao dia transmite esta mensagem, * / a noite à noite publica esta notícia.
– Não são discursos nem frases ou palavras, * / nem são vozes que possam ser ouvidas; / – seu som ressoa e se espalha em toda a terra, * / chega aos confins do universo a sua voz.
– Armou no alto uma tenda para o sol; * / ele desponta no céu e se levanta / – como um esposo do quarto nupcial, * / como um herói exultante em seu caminho.
– De um extremo do céu põe-se a correr * / e vai traçando o seu rastro luminoso, / – até que possa chegar ao outro extremo, * / e nada pode fugir ao seu calor.
Glória. Ant. 3. Sede bendito, Senhor, no mais alto dos céus.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição. Pois, à medida que os sofrimentos de Cristo crescem para nós, cresce também a nossa consolação por Cristo.
R. Os santos e os justos * Viverão eternamente. R. Os santos.
V. E a sua recompensa é o Senhor. * Viverão eternamente. Glória ao Pai. R. Os santos.
Ant. Felizes de vós, os perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o Reino dos céus há de ser vosso!
Ant. Felizes de vós, os perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o Reino dos céus há de ser vosso!
Irmãos, celebremos nosso Salvador, a Testemunha fiel, nos mártires que deram a vida pela palavra de Deus; e digamos:
R. Com vosso sangue nos remistes, Senhor!
Por intercessão de vossos mártires que abraçaram livremente a morte para testemunharem a sua fé, dai-nos, Senhor, a verdadeira liberdade de espírito. – R.
Por intercessão de vossos mártires, que proclamaram a fé, derramando o próprio sangue, dai-nos, Senhor, pureza e constância na fé. – R.
Por intercessão de vossos mártires que, carregando a cruz, seguiram vossos passos, dai-nos, Senhor, suportar com coragem as dificuldades da vida. – R.
Por intercessão de vossos mártires, que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro, dai-nos, Senhor, vencer todas as ciladas da carne e do mundo. – R.
Ó Deus, fonte e origem de toda paternidade, que destes aos santos mártires André e seus companheiros, serem fiéis à cruz do vosso Filho até a efusão do sangue, concedei, por sua intercessão, que, propagando o vosso amor entre os irmãos, possamos ser chamados vossos filhos e filhas e realmente o sejamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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