São Luís Gonzaga, religioso
Jesus Cristo, ternura de Deus, / por quem somos votados ao Pai, / pelos ternos acenos do Espírito, / nossas almas na graça guiais.
Aos nascidos do Deus verdadeiro, / pela água na fonte lavados, / quereis ver darem frutos de graça, / pelo amor com que foram amados.
Vós chamais, e os chamados acorrem, / deixam tudo, ao fulgor desta luz, / e vos seguem, em busca do Pai, / pelos régios caminhos da cruz.
Este santo, com todas as forças, / quis a vós se unir pelo amor. / Da virtude as mais altas montanhas / procurou escalar com ardor.
A Deus Pai, e a Jesus, Cristo Rei, / e ao Espírito, perene louvor. / Cem por um dais, ó Deus, para o pobre / que deu pouco, porém, com amor.
Ant. 1. Cantarei os meus hinos a vós, ó Senhor; desejo trilhar o caminho do bem.
– Eu quero cantar o amor e a justiça, * / cantar os meus hinos a vós, ó Senhor! / – Desejo trilhar o caminho do bem, * / mas quando vireis até mim, ó Senhor?
– Viverei na pureza do meu coração, * / no meio de toda a minha família. / – Diante dos olhos eu nunca terei * / qualquer coisa má, injustiça ou pecado.
– Detesto o crime de quem vos renega; * / que não me atraia de modo nenhum! / – Bem longe de mim, corações depravados, * / nem nome eu conheço de quem é malvado.
– Farei que se cale diante de mim * / quem é falso e às ocultas difama seu próximo; / – o coração orgulhoso, o olhar arrogante * / não vou suportar e não quero nem ver.
– Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos; * / que eles estejam bem perto de mim! / – Aquele que vive fazendo o bem * / será meu ministro, será meu amigo.
– Na minha morada não pode habitar * / o homem perverso e aquele que engana; / – aquele que mente e que faz injustiça * / perante meus olhos não pode ficar.
– Em cada manhã haverei de acabar * / com todos os ímpios que vivem na terra; / – farei suprimir da cidade de Deus * / a todos aqueles que fazem o mal.
Glória. Ant. 1. Cantarei os meus hinos a vós, ó Senhor; desejo trilhar o caminho do bem.
Ant. 2. Senhor Deus, não nos tireis vosso favor!
– Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. * / Louvor e glória ao vosso nome para sempre! / – Porque em tudo o que fizestes vós sois justo, * / reto no agir, e no julgar sois verdadeiro.
– Sim, pecamos afastando-nos de vós, * / agimos mal em tudo aquilo que fizemos. / – Não nos deixeis eternamente, vos pedimos, * / por vosso nome: não rompais vossa Aliança!
= Senhor Deus, não nos tireis vosso favor, † / por Abraão, o vosso amigo, por Isaac, * / o vosso servo, e por Jacó, o vosso santo!
= Pois a eles prometestes descendência † / numerosa como os astros que há nos céus, * / incontável como a areia que há nas praias.
= Eis, Senhor, mais reduzidos nós estamos † / do que todas as nações que nos rodeiam; * / por nossos crimes nos humilham em toda a terra! / – Já não temos mais nem chefe nem profeta; * / não há mais nem oblação nem holocaustos,
– não há lugar de oferecer-vos as primícias, * / que nos façam alcançar misericórdia! / = Mas aceitai o nosso espírito abatido, † / e recebei o nosso ânimo contrito * / como holocaustos de cordeiros e de touros.
= Assim, hoje, nossa oferta vos agrade, † / pois não serão, de modo algum, envergonhados * / os que põem a esperança em vós, Senhor! / – De coração vos seguiremos desde agora, * / com respeito procurando a vossa face!
Glória. Ant. 2. Senhor Deus, não nos tireis vosso favor!
Ant. 3. Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos.
= Bendito seja o Senhor, meu rochedo, † / que adestrou minhas mãos para a luta, * / e os meus dedos treinou para a guerra!
– Ele é meu amor, meu refúgio, * / libertador, fortaleza e abrigo. / – É meu escudo: é nele que espero, * / ele submete as nações a meus pés.
= Que é o homem, Senhor, para vós? † / Por que dele cuidais tanto assim, * / e no filho do homem pensais? / – Como o sopro de vento é o homem, * / os seus dias são sombra que passa.
– Inclinai vossos céus e descei, * / tocai os montes, que eles fumeguem. / – Fulminai o inimigo com raios, * / lançai flechas, Senhor, dispersai-o!
= Lá do alto estendei vossa mão, † / retirai-me do abismo das águas, * / e salvai-me da mão dos estranhos; / – sua boca só tem falsidade, * / sua mão jura falso e engana.
– Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, * / nas dez cordas da harpa louvar-vos, / – a vós que dais a vitória aos reis * / e salvais vosso servo Davi.
Glória. Ant. 3. Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos.
Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: Este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.
R. Ele tem o coração * Na lei do seu Senhor. R. Ele tem.
V. Os seus passos não vacilam. * Na lei do seu Senhor. Glória ao Pai. R. Ele tem.
Ant. Quem faz a vontade do meu Pai, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Ant. Quem faz a vontade do meu Pai, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Glorifiquemos, irmãos e irmãs, a Cristo, nosso Deus, pedindo-lhe que nos ensine a servi-lo em santidade e justiça diante dele enquanto perdurarem nossos dias; e aclamemos:
R. Senhor, só vós sois santo!
Senhor Jesus, que quisestes ser igual a nós em tudo, menos no pecado, tende piedade de nós. – R.
Senhor Jesus, que nos chamastes à perfeição da caridade, santificai-nos sempre mais. – R.
Senhor Jesus, que nos mandastes ser sal da terra e luz do mundo iluminai a nossa vida. – R.
Senhor Jesus, que viestes ao mundo para servir e não para ser servido, ensinai-nos a vos servir humildemente em nossos irmãos e irmãs. – R.
Senhor Jesus, esplendor da glória do Pai e perfeita imagem do ser divino, dai-nos contemplar a vossa face na glória eterna. – R.
Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imitá-lo na penitência, se não o seguimos na inocência. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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