1º Simpósio PAULUS de Catequese: um encontro de fé, cultura e partilha | Paulus Editora

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16/03/2017

1º Simpósio PAULUS de Catequese: um encontro de fé, cultura e partilha

Por Imprensa

Evangelizar na era digital foi tema de encontro que reuniu cerca de 500 catequistas, na Vila Mariana, SP.

O 1º Simpósio PAULUS de Catequese, realizado no último sábado (11), lotou o auditório da Faculdade PAULUS de Comunicação – FAPCOM, para a formação de catequistas interessados no tema “Iniciação à vida cristã – Anunciar Jesus na era digital”. O encontro, que teve como objetivo proporcionar uma experiência gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de Jesus, foi marcado por palestras e oficinas.

O diretor de difusão da PAULUS Editora, Pe. Mario Nahuelpán, desejou as boas-vindas e enfatizou a importância do evento como experiência de fé, partilha e formação. Também falou sobre os desafios dos catequistas, sobretudo frente às novas tecnologias. “Que esse 1º Simpósio de Catequese, que a PAULUS Editora oferece em parceria com a FAPCOM, seja para todos um encontro de fé, partilha, aprendizado e criatividade. Que possamos encher o nosso coração com conteúdo e experiência para continuar no caminho e na alegria de evangelizar,  como nos convida o Papa Francisco”, disse Pe. Mario.

As Irmãs Catequistas Franciscanas Terezinha Maria Mocellin e Celestina Zardo conduziram, de forma interativa, o primeiro tema abordado no simpósio: Espiritualidade – Leitura Orante.
Ao iniciar o primeiro dos seis passos da Leitura Orante, Ir. Celestina lembrou-se do Centenário Paulino e fez referência ao Bem-Aventurado Padre Tiago Alberione: “A oração é sempre mais urgente que as ocupações”. Em seguida, outras reflexões foram apresentadas e, após um intervalo, Ir. Terezinha discorreu sobre a Coleção de Catequese Iniciação cristã de inspiração catecumenal, da PAULUS Editora, um material que pretende colaborar com as comunidades na formação e construção das bases da vida cristã: o Batismo, a Eucaristia e a Crisma.

Para Ir. Terezinha, é preciso que haja uma catequese mais próxima, familiar, informativa e inserida nos contextos diversos em que vive o catequizando. Para ela, é importante promover formação aos pais também.  “O Papa pede que a Igreja esteja em saída […]. Precisamos de uma linguagem especial para a catequese, e, para isso, são necessários catequistas corajosos e preparados para os novos desafios da sociedade contemporânea”, enfatizou.

Muitos catequistas concordam que se deve desenvolver uma nova linguagem. Para Denis Gondim, de Guarulhos, é um grande desafio trabalhar a Iniciação Cristã, pois tudo o que está ao redor se torna mais atrativo que a metodologia de hoje. Já a catequista Janaina Aparecida, de Itapetininga, acredita que é preciso ampliar a forma como é feito o trabalho atualmente. Hoje, ela possui um grupo no WhatsApp com os responsáveis pelos catequizandos, e deseja melhorar ainda mais a forma de comunicação entre eles.

No período da tarde, os participantes foram para as salas das oficinas – cada inscrito escolheu antecipadamente uma das cinco disponíveis –, e, durante uma hora e meia, compartilharam experiências e adquiram novos conhecimentos de acordo com o tema escolhido. De volta ao auditório, os palestrantes se reuniram e fizeram uma síntese de cada workshop. Antes da bênção final, concedida pelos padres que estavam presentes, a coordenadora de Divulgação da editora, Dilvia Ludvichak, anunciou que já está sendo elaborado o projeto para o 2º Simpósio PAULUS de Catequese, previsto para 2018.

OFICINAS

 Oficina 1: Catequese e vivência em comunidade

Pe. Simone Bernardini apresentou algumas experiências da casa Arsenal da Esperança e do grupo de jovens A praça. Também falou da importância de o catequista ser exemplo na vida das crianças e jovens, e, com muita preocupação, convidou a todos para falar sobre os efeitos das drogas. “O verdadeiro desafio é fazer com que os jovens entendam que a proposta de Jesus Cristo é o que pode dar sentido pleno à vida. Catequistas, falem contra a droga! Digam que a melhor forma de sair das drogas é não entrar”, conclui Pe. Simone.

 

Oficina 2: Tecnologia e redes sociais a serviço da catequese

A jornalista e mestre em Teologia Aline Amaro da Silva ressaltou a importância de o catequista entender a postura e o comportamento do catequizando. Trouxe também a reflexão sobre o papel do catequista nessa nova realidade tecnológica. O catequizando vive o dia a dia nas redes; diante disso, Aline provocou um debate sobre desligar ou não as conexões durante a catequese, e despertou a reflexão sobre como trabalhar essa realidade de forma madura. “Temos de passar de uma sociedade midiatizada para uma sociedade em rede. É preciso mudar a mentalidade para que todos vivam bem na era digital”, diz.

 

Oficina 3: Recursos artísticos na catequese

A professora e Mestre em Artes Cênicas Leslye Revely realizou jogos e dinâmicas que despertassem reflexões acerca de valores voltados para colaboração e trabalho em grupo, como também capacidade lúdica, expressão corporal, consciência espacial e a interpretação de histórias. As dinâmicas podem ser reproduzidas nas salas durante a catequese.

Oficina 4: Formação de catequistas e seus desafios atuais

A professora e mestre em Educação Vivian Aparecida levou importantes reflexões sobre o catequista como mediador da fé. Essa mediação precisa acontecer por meio de uma experiência de fé e prática religiosa. “Para aprender viver em comunidade é preciso estar inserido nela. Acreditamos que a catequese precisa ser estruturada com a família. Eu tenho de saber a história de vida dessa criança. Como catequista, preciso estudar e saber sobre a Igreja”, finaliza.

 

Oficina 5: Introdução às linguagens da era digital: blogues e YouTube na catequese

O coordenador da PAULUS Digital, Ir. Paulino Frei Guilherme Cesar da Silva, apresentou os meios digitais como aliados da catequese, despertando a reflexão sobre a importância de se criar vínculos entre catequistas e catequizando por meio da tecnologia. De forma prática, ensinou passo a passo como montar um blogue e utilizar o YouTube a favor da evangelização.