Ficha técnica
Título: Vida a partir da morte – Meditações sobre o mistério pascal
Autora: Hans Urs von Balthasar
Coleção: Fides Quaerens
Acabamento: Brochura
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 35
Área de interesse: Pastoral e teologia

“A morte é o que há de mais cotidiano.” É com essa frase que Hans Urs von Balthasar inicia a obra Vida a partir da morte. Este é um tema difícil de ser compreendido, principalmente quando se perdem pessoas queridas – neste momento, segundo o autor, todo o sentido da vida é colocado entre parênteses. Em três profundas reflexões, o autor penetra no mistério da morte e oferece no Cristianismo respostas para essa condição, inerente a toda existência humana.

Diante do sofrimento da perda de um ente estimado, a falta de sentido faz a pessoa avistar algumas ilhas de significados. A visão para o além é barrada. E quem será capaz de desvendar esse mistério? Hans Urs aponta que é preciso se conformar com o fragmentário. É utopia achar que alguma forma de adivinhação, espiritismo ou até mesmo materialismo poderão estender o encadeamento dos fragmentos de significados com relação ao futuro, na esperança de que um dia os sentidos se tornem completos.

Em um primeiro momento, o autor aborda a condição humana diante do tema; a necessidade da entrega a si mesmo para alcançar algo esperado. Na sequência, ele complementa com as soluções apresentadas pelo cristianismo para que se consiga suportar e entender os sentimentos ocasionados pela morte. Encerra com uma breve, mas profunda leitura sobre a “unidade através da morte”.

Nesta obra, o mistério pascal, a morte e ressurreição de Jesus e seu significado para o cristão são explorados em um texto claro e profundo, que tem por objetivo confortar e levar maior compreensão para quem busca respostas para esse tema paradoxal.

Hans Urs Von Balthasar (1905 – 1988) ordenou-se sacerdote pela Companhia de Jesus em 1936. Enquanto capelão de estudantes em Basel, Suíça, entre 1940 e 1948, fundou, em 1945, com Adrienne von Speur, um instituto secular (para leigos consagrados), a Comunidade São João. Autor de uma obra teológica e filosófica de enorme amplitude e erudição, foi também tradutor e editor de vários tesouros do patrimônio cristão. Foi um dos fundadores da revista católica internacional Communio, junto com Joseph Ratzinger. João Paulo II o criou cardeal em 1988, pouco antes de seu falecimento.