Obra de Oscar Wilde – O Retrato de Dorian Gray – ganha adaptação para o público jovem | Paulus Editora

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11/05/2011

Obra de Oscar Wilde – O Retrato de Dorian Gray – ganha adaptação para o público jovem

Por adm

Título: O retrato de Dorian Gray
Autor:
Oscar Wilde
Adaptação: Douglas Tufano e Renata Tufano Ho
Coleção: Encontro com os Clássicos
Acabamento: costurado
Formato: 12 cm x 18 cm
Páginas: 184
Áreas de interesse: Língua Portuguesa, História e Artes

Os grandes clássicos da literatura mundial são verdadeiras riquezas culturais. Nas suas páginas são contadas belíssimas histórias que contribuem com o desenvolvimento intelectual e social do leitor. A PAULUS, com o objetivo de proporcionar o primeiro contato das novas gerações com esses livros, apresenta a coleção Encontro com os Clássicos.

“A coleção visa despertar, sobretudo nos estudantes do Ensino Fundamental e Médio, o gosto pela leitura e a curiosidade em relação a importantes títulos. E para aqueles que já ultrapassaram a fase de estudantes, Encontro com os Clássicos oferece a oportunidade de vivenciar de forma prazerosa os momentos de lazer e o tempo livre”, afirma Zolferino Tonon, diretor multimedial da PAULUS.

O retrato de Dorian Gray, do consagrado escritor irlandês Oscar Wilde, é a mais recente publicação da série. Com adaptação de Douglas Tufano e Renata Tufano Ho, o livro conta a história de um rapaz chamado Dorian Gray. A beleza do jovem eleva-o à condição de modelo preferido do pintor Basil Hallward, que, por sua vez, o apresenta ao seu amigo lorde Henry Wotton, pessoa de personalidade forte e influenciadora: graças à sua astúcia, Dorian é induzido a ver a aparência como sua única virtude. “Estou invejoso do retrato que você pintou de mim. Por que o retrato deve ficar com o que eu vou perder? Cada momento que passa tira alguma coisa de mim e dá alguma coisa para a pintura. Oh, se pudéssemos trocar de lugar! A pintura mudaria e eu ficaria sempre como estou agora!”, pediu o rapaz.

Com o passar do tempo, ele não envelhece e se mantém com a mesma aparência de quando posou para o retrato, já o quadro começa a sofrer alterações. Dorian transforma-se em uma pessoa egoísta, inescrupulosa e arrogante em busca apenas da vaidade e, misteriosamente, a obra passa a refletir suas atitudes.

“Uma exclamação de horror saiu dos lábios do pintor enquanto observava à meia-luz a face horrenda na tela. Meu Deus, era o rosto de Dorian Gray! Aquele horror ainda não tinha conseguido destruir toda a sua beleza: ainda havia o dourado de seus cabelos, o brilho dos olhos azuis, o queixo e o nariz que pareciam esculpidos em mármore”, descreve  o autor no momento em que Basil, depois de anos, revê a sua obra modificada.

O livro, fonte de inspiração para peças de teatro e produções cinematográficas, convida o leitor a acompanhar cada passo dessa intrigante trama, que, rica em detalhes, retrata os valores morais envolvendo a beleza e a juventude, temas muito discutidos hoje em dia na sociedade contemporânea.

O retrato de Dorian Gray é mais um título que vem enriquecer a coleção Encontro com os Clássicos. Além deste, a série também apresenta as obras Orgulho e preconceito, escrita por Jane Austen, Os lusíadas, de Luís de Camões, A divina comédia, de Dante Alighieri, entre outras.

Oscar Wilde nasceu em Dublin no ano de 1854. Destacou-se logo cedo publicando alguns poemas, ao mesmo tempo em que atraiu atenção negativa por sua ousadia e sua opinião declarada de fazer “arte pela arte”. Com seu talento e tino para a publicidade, Wilde logo se tornou um nome familiar no meio literário. Em 1885, destacou-se no teatro com a obra-prima “A importância de ser honesto”. Durante sua carreira, fez amizade com Alfred Douglas, mas o pai do rapaz não gostava do relacionamento do filho com o dramaturgo e o insultou publicamente, num incidente que resultou na prisão de Wilde em 1895, acusado de homossexualidade. Depois de solto, adotou o pseudônimo de Sebastian Melmoth e foi morar na França, onde foi exilado e faleceu.