Ficha Técnica
Título: O Santo dos migrantes – João Batista Scalabrini
Org: Graziano Battistella
Coleção: Modelos de virtude
Acabamento: Brochura
Dimensões (AXC): 21,00 x 13,5
Páginas: 352
Área de interesse: Hagiografia
Obra da PAULUS traz a história de São João Batista Scalabrini – O Santo dos migrantes
“Com grande visão, Scalabrini ansiava por um mundo e uma Igreja sem barreiras, onde ninguém fosse estrangeiro”, Papa Francisco
A PAULUS Editora apresenta a obra “O Santo dos migrantes – João Batista Scalabrini”, organizada por Graziano Battistella, do Instituto Histórico Scalabriniano, com tradução de Alfredo José Gonçalves e Mario Zambiazi. Esta publicação foi escrita a partir dos registros do italiano Mario Francesconi sobre Scalabrini e tem por objetivo recordar o 25º aniversário da beatificação do santo dos migrantes.
Neste livro hagiográfico, os autores oferecem aos leitores a oportunidade de conhecer quem foi João Batista Scalabrini como bispo, fundador, pai dos migrantes e, sobretudo, como santo da Igreja Católica. Além disso, a obra surge com a intenção de tornar acessível a biografia de São João Batista Scalabrini, o fundador da Congregação dos Missionários e Missionárias de São Carlos Borromeu, os Scalabrinianos como são conhecidos.
Como parte da coleção da PAULUS “Modelos de virtude”, o trabalho apresentado foi constituído por várias mãos que trouxeram não apenas um resumo do texto original do autor Francesconi, mas outras informações adicionais sobre a vida e missão de São João Batista Scalabrini e sua dedicação em levar o Evangelho de Cristo por meio do cuidado com os pobres, doentes e migrantes através de um intenso trabalho de assistência religiosa, moral e social.
Nesta perspectiva, o livro está dividido em 12 partes com os seguintes temas: “O ano da formação”, “Bispo em Piacenza”; “Os seminários e a formação dos seminaristas”; “A reforma do catecismo”; “O governo da diocese”; “Atividade caritativa e social”; “As controvérsias político-religiosas dos anos 1880-1890”; “Atentados à unidade da Igreja em Piacenza”; “O fundador”; “O jubileu episcopal e a morte”; “Relevância atual da aborgagem de Scalabrini à migração da Igreja e a sociedade hodierna”; “A santidade de Scalabrini” e “Difusão e atividade da Família Scalabriniana”; além disso, o livro traz um apêndice com escritos, arquivos e bibliografia sobre Scalabrini.
Entre os autores que colaboraram na redação dos vários capítulos deste livro, estão: Fabio Baggio (com Luis Olivos), Graziano Battistella, Veronica de Sanctis, Stelio Fongaro, Gaetano Parolin, Matteo Sanfilippo e Giovanni Terragni. Segundo Graziano Battistella, originais são, também, os capítulos sobre as controvérsias políticas e religiosas e sobre a fundação dos institutos religiosos, como também os registros que tratam do desenvolvimento dos institutos da Família Scalabriniana.
Sendo o terceiro filho de oito irmãos do casal Colomba Trombetta e Luigi Scalabrini, o santo dos migrantes nasceu em 8 de julho de 1839, em Fino Mornasco, na província de Como, no norte da Itália. Foi batizado na Igreja paroquial de sua região e, desde pequeno, foi incentivado a cultivar valores cristãos por incentivo de sua família.
Após anos de estudos, tornou-se sacerdote em 30 de maio de 1863, foi professor e reitor do seminário diocesano S. Abbondio. Em 1870 assumiu a paróquia São Bartolomeu, em Como e foi ordenado bispo em Roma, em 30 de janeiro de 1876. Ingressou na diocese de Piacenza em 13 de fevereiro de 1876. Na função de bispo de Piacenza visitou cerca de 370 paróquias da diocese e participou de três sínodos nos anos de 1879, 1893 e 1899.
São João Batista Scalabrini também fundou as Escolas da Doutrina Cristã; dá vida à revista “o Catequista Católico”; sendo chamado de “Apóstolo do Catecismo” pelo Papa Pio IX. Em 1887, fundou a Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeu, conhecidos como padres scalabrinianos, e criou a Sociedade São Rafael, um movimento leigo a serviço dos migrantes. Em 1895 institui a Congregação das Missionárias de São Carlos Borromeu – as irmãs scalabrinianas.
Por meio das inúmeras visitas que realizava na diocese de Piacenza, compadeceu-se com as histórias relatadas pelas famílias que via na migração um único acesso para a liberdade e sobrevivência. Em suma, Scalabrini ficou conhecido pela Igreja Católica como o “Pai dos Migrantes”, pois agiu em favor dos migrantes e doentes italianos que, na segunda metade do século XIX, migravam para as Américas, especialmente aos Estados Unidos, Brasil e Argentina.
Após uma vida dedicada ao próximo, São João Batista Scalabrini faleceu em Piacenza, em 1° de junho de 1905. Deixou um imenso legado e as instruções aos religiosos “Levai onde quer que esteja um migrante o conforto da fé e o sorriso de sua pátria. Devemos sair do templo, se quisermos exercer uma ação salutar dentro do templo”. São João Paulo II beatificou-o com o título de “Pai dos Migrantes” em 1997 e foi canonizado em 9 de outubro de 2022 pelo Papa Francisco. O livro é indicado para todos que, assim como Scalabrini, desejam acolher as pessoas que sofrem com a dura realidade da migração.
Graziano Battistella (Org) é sacerdote scalabriniano, diretor do Centro de Migração Scalabrini das Filipinas. Foi postulador da causa de canonização de São João Batista