Mídia e lutas por reconhecimento | Paulus Editora

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30/04/2019

Mídia e lutas por reconhecimento

Por Imprensa

Ficha técnica
Título: Mídia e lutas por reconhecimento
Autor: Rousiley C. M. Maia
Acabamento: Brochura
Formato: 13.5 (larg) x 21 (alt)
Páginas: 416
Área de interesse: Comunicação

Publicado pela PAULUS Editora, a obra Mídia e lutas por reconhecimento apresenta pesquisas teóricas e empíricas baseadas no pensamento do filósofo Axel Honneth. O livro reúne o trabalho acadêmico de Rousiley C. M. Maia e dos seus antigos orientandos de pós-graduação, mestrado e Iniciação Científica – Ana Carolina Vimieiro, Danila Cal, Regiane Garcêz, Ricardo Mendonça, Simone Rocha e Thaiane Rezende.

Nestes estudos, a autora busca situar o papel dos media na luta por reconhecimento, estabelecendo um diálogo com a comunicação política e os estudos de mídia. Segundo Rousiley, muitos especialistas acreditam que os media minam os processos democráticos e a concretização da justiça.

“Nesse sentido, sustento que as estruturas, os formatos ou gêneros, as práticas, as operações de poder e as influências dos media devem ser analisados em cada situação particular, e não simplesmente pressupostos. Neste livro, meus colaboradores e eu exploramos esse ambiente complexo, dando ênfase a algumas interfaces entre determinados tipos de media e as lutas por reconhecimento” declara a autora.

Rousiley afirma que a intenção não é estabelecer um debate puramente teórico com os autores que vem trabalhando com a teoria do reconhecimento, mas buscar examinar algumas controvérsias normativas com o objetivo de basear a investigação em casos empíricos.

O objetivo da obra é promover um intercambio entre conhecimentos teóricos e investigação empírica, dando ênfase a seis temas controversos, relacionados a teoria do reconhecimento: a) a moralidade do reconhecimento e das disputas ligadas com questões de identidade no âmbito do programa teórico de Honneth; b) o conceito de “forma ideológica de reconhecimento”; c) o papel das emoções nos conflitos sociais, dos sentimentos de injustiça e das reivindicações de justificação, exemplificados pelas ações e pelas palavras dos oprimidos; d) o desacordo moral e a multiplicidade de “outros” na luta pelo reconhecimento; e) o conceito de não reconhecimento e de reconhecimento inadequado; e f) a noção de progresso moral.

Essas questões são debatidas vistas pelo prisma de lutas vivenciadas por indivíduos desfavorecidos no mundo, como adolescentes que vivem em favelas, portadores de deficiência, surdos, lésbicas, gays, transgêneros e mulheres negras.

Rousiley C. M. Maia é professora titular no departamento de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora do Grupo de Pesquisa em Mídia e Esfera Pública. É doutra em Ciência Política pela Universidade de Nottingham (Inglaterra), com pós-doutorado no Boston College, Estados Unidos.