Eu creio na vida eterna | Paulus Editora

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03/06/2013

Eu creio na vida eterna

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: Eu creio na vida eterna
Autor: Carlo Maria Martini
Coleção: Avulso
Acabamento: Costurado
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 128
Área de Interesse: Espiritualidade

O medo da morte é fato existencial, estranho, que não pode ser eliminado; e é garantia de viver, porque mobiliza os instintos de conservação, de resistência, de agressividade vital. Não se pode combater o medo da morte com o raciocínio, porque o medo se libera por si mesmo, é invencível. É possível blefar sobre tantos aspectos; como por exemplo, fingir que está fazendo o bem, sendo caridoso, pensando nos outros. Mas, não se pode fingir coragem diante da morte.

Na obra da PAULUS, Eu creio na vida eterna, o Cardeal Martini introduz o leitor nos temas fundamentais da fé e da esperança cristã: a vida depois da morte, o juízo, a ressurreição. Sua reflexão tem como ponto de partida o modelo da morte, instinto que não se pode cessar, mas que não deve se transformar em angústia paralisante do coração e da mente.

“Agarrando-se totalmente em Jesus, depois de um sincero caminho de conversão, todo homem pode encontrar coragem necessária para superar o medo e olhar, com confiança, o destino que o aguarda”, explicou o autor que faleceu em 2012. Com sua morte, as páginas dessa obra ganharam caráter de testamento espiritual, destinado a deixar profundas ressonâncias.

A obra é dividida em 10 capítulos; e logo no primeiro deles, o autor explica que o caminho para a superação do medo da morte é, antes de tudo, um caminho que dura toda a vida e que ninguém pode saber quais serão as reações emotivas, psicológicas, afetivas quando o momento chegar. De acordo com o autor, devemos, portanto, mantermo-nos sempre na humildade e no reconhecimento de nossa fragilidade.

Em suas últimas palavras na obra Eu creio na vida eterna, o autor diz que “não existe nada mais consolador do que saber que o nosso corpo ressurgirá, que a morte e a consequente separação das pessoas queridas não são a última palavra”.

Carlo Maria Martini (1927-2012) nasceu em Turim, na Itália. Entrou na Companhia de Jesus em 1944. Foi ordenado sacerdote em 1952; e em 1962, pronunciou a solene profissão religiosa. Em 1969, foi nomeado reitor do Pontifício Instituto Bíblico. No dia 29 de dezembro de 1979, foi nomeado arcebispo de Milão pelo Papa João Paulo II. Faleceu em 31 de agosto de 2012. Foi uma voz ouvida e seguida por católicos e leigos.