Edith Stein: Textos sobre Husserl e Tomás de Aquino | Paulus Editora

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18/09/2019

Edith Stein: Textos sobre Husserl e Tomás de Aquino

Por Imprensa

Ficha Técnica

Título: Edith Stein: Textos sobre Husserl e Tomás de Aquino
Autor (a): Edith Stein
Coleção: Obras de Edith Stein
Acabamento: Brochura
Formato: 13.5 (larg) x 21 (alt)
Páginas: 208
Área de interesse: Fenomenologia

A PAULUS Editora publicou o segundo volume da coleção Obras de Edith Stein em língua portuguesa. A nova obra intitulada Edith Stein: Textos sobre Husserl e Tomás de Aquino, traz uma coletânea de textos em que a filósofa apresenta o pensamento Edmund Husserl e faz uma análise por meio de comparação para saber as semelhanças e diferenças com o pensamento de Tomás de Aquino.

Ao longo do livro, o leitor irá acompanhar a evolução de Edith Stein em sua própria compreensão da fenomenologia e em sua articulação com a ontologia e a metafísica, resultando em uma filosofia do ser. Os textos contidos nesta obra são datados das primeiras décadas do século XX, onde a filosofa começa a desenvolver sua interpretação da fenomenologia.

Edith Stein considerava perfeitamente possível conectar os séculos XIII e XX, unindo ideias de Tomás de Aquino e Husserl, além de outros filósofos como Scheler e Heidegger. Em suas interpretações iniciais do método fenomenológico, o leitor encontrará as hesitações a respeito do idealismo husserliano, ao passo que, nos registros de suas contribuições durante a Jornada de Estudos Tomistas, de 1932, observa-se sua posição madura, esclarecedora não apenas de suas divergências com alguns tomistas, mas também sua leitura da fenomenologia, e mesmo a solução do que antes constituía para ela uma série de impasses ligados ao idealismo transcendental.

Edith Stein nasceu em Breslávia (atual Polônia), em 12 de outubro de 1891, nas comemorações do Yom Kippur. Em 1911, iniciou os estudos de psicologia e germanística na Universidade de Breslávia. Decepcionada, porém, com o que já considerava uma falta de fundamentação nas ciências humanas, mudou-se em 1913 para Gotinga, a fim de estudar fenomenologia com Edmund Husserl. Em 1916, seguiu Husserl a Friburgo, onde defendeu a tese O problema da empatia. Converteu-se ao cristianismo em 1917. Por não ter conseguido um posto na universidade pública (em função de ser mulher), lecionou em diferentes instituições privadas, como o Instituto de Pedagogia Científica de Münster. Entrou para o Carmelo de Colônia em 1933, recebendo o nome de Teresa Benedita da Cruz. Foi capturada pela Gestapo em 1942, sendo morta por asfixia em Auschwitz no mesmo ano. É autora da filosofia do ser.