Palestra discute os Dogmas Marianos em João Pessoa | Paulus Editora

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24/10/2017

Palestra discute os Dogmas Marianos em João Pessoa

Por Imprensa

No último sábado (21), a PAULUS Livraria de João Pessoa realizou a palestra “Dogmas Marianos”. O evento reuniu cerca de trinta pessoas no auditório da loja. A palestra buscou apresentar e aprofundar os conhecimentos dos participantes em relação aos dogmas marianos, já que em 2017 comemoram-se os 300 anos da aparição da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e o Ano Jubilar Mariano.

Pe. Fábio de Carvalho, pároco da Paróquia São João Batista e professor do Seminário Menor do curso de Teologia para leigos da Arquidiocese da Paraíba, responsável por ministrar a palestra, apresentou os quatro dogmas marianos: Maria, Mãe de Deus, Perpétua Virgindade de Maria, Imaculada Conceição de Maria e Assunção de Maria.

 No ano 431, no terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso, foi definido dogmaticamente que Maria é verdadeiramente Mãe do Deus encarnado, Jesus Cristo. Os Padres da Igreja já utilizavam as definições Mater Dei ou Theotókos, termos em latim e em grego, respectivamente, que significam Mãe de Deus.

Durante o concílio de Trento, em 1555, foi instituído o segundo dogma mariano, que ensina que Maria é virgem antes, durante e depois do parto. Essa doutrina já era definida durante o cristianismo primitivo, mas somente durante o concílio foi reconhecida como dogma.

Em 1854, o Papa Pio IX definiu o terceiro dogma mariano: a Imaculada Conceição de Maria. O pontífice declarou, na Constituição Ineffabilis Deus, que Maria foi concebida sem qualquer mancha do pecado original, sendo preservada por Deus do pecado, como indicam as palavras do anjo Gabriel. O dogma foi instituído no dia 8 de dezembro de 1854.

Documentos históricos indicam que tal título já era utilizado pelos Padres da Igreja, que defendiam a Imaculada Conceição. O Papa Sisto IV já havia instituído, no ano de 1476, a festa da Imaculada em 8 de dezembro.

O último dogma mariano, a Assunção de Maria, foi estabelecido pelo Papa Pio XII na Constituição Munificentissimus Deus, em 1º de novembro de 1950. Este mistério de fé indica que Maria, ao fim da vida, foi elevada em corpo e alma para o céu.