Origem da música litúrgica no Brasil é tema de curso em João Pessoa | Paulus Editora

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27/09/2018

Origem da música litúrgica no Brasil é tema de curso em João Pessoa

Por Imprensa

O Concílio Vaticano II proporcionou grandes mudanças na música dentro das celebrações litúrgicas, mas existem poucas informações sobre como eram as músicas na missa antes da realização do Concílio. Dessa forma, a PAULUS Livraria de João Pessoa realizou no sábado (21), um curso para discutir a origem da música litúrgica no Brasil.

O coordenador de música litúrgica na comunidade Voz de Deus, Cláudio Ribeiro Falcão explicou que antes do Concílio a assembleia somente assistia de forma passiva os ritos. Na obra, A música litúrgica no Brasil: 50 anos depois do Concílio Vaticano II, publicado pela PAULUS Editora, o autor Joaquim Fonseca, ofm, aponta que quase todas as melodias dos cantos em vernáculos eram europeias, com tradução para língua portuguesa.

O canto do povo em língua vernácula era considerado, oficialmente, como “música religiosa”, utilizada em procissões e bênção do Santíssimo. A única língua litúrgica era o latim, e os únicos cantos litúrgicos eram o canto gregoriano e a polifonia renascentista e moderna, também em latim. O povo não cantava, sendo somente um mero espectador.

Com o Concílio Vaticano II, o canto e a música criaram uma relação íntima com a assembleia. Entre as décadas de 1960 e 1990, a Igreja no Brasil promoveu diversas reflexões acerca da música litúrgica brasileira. A busca resultou numa série de Encontros Nacionais de Música Sacra. Ao longo dos anos foram surgindo novas músicas e folhetos preparados para celebrações da semana santa e para missas dominicais.