Obra da coleção “Biografias” convida a conhecer a história de Santa Josefina Bakhita | Paulus Editora

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08/02/2024

Obra da coleção “Biografias” convida a conhecer a história de Santa Josefina Bakhita

Por Imprensa

Igreja celebra o dia de Santa Josefina Bakhita, a padroeira das vítimas do tráfico humano

Em 8 de fevereiro, a liturgia da Igreja celebra a memória de Santa Josefina Bakhita, a religiosa que sofreu os horrores da escravidão, alcançou os altares e foi canonizada pelo papa João Paulo II,  em 1º de outubro de 2000, sendo eleita a padroeira das vítimas do tráfico humano.

Josefina nasceu no Sudão, em 1869, e faleceu na Itália, em 1947. A religiosa viveu em tempos difíceis da escravidão. Bakhita foi roubada de sua família ainda pequena e vendida como escrava diversas vezes para mercadores do tráfico humano.

A Santa passou por inúmeras humilhações, sofrimentos físicos e morais, entretanto, em seu coração, sempre cultivava a fé em Deus e a esperança por dias melhores. No ano de 1882, foi vendida como escrava para Calisto Legnani, um agente consular italiano, que a levou consigo para a Itália.

Em 1889, Bakhita é declarada legalmente livre e decide seguir a vocação religiosa.  Logo após ser libertada, em 1893, entra para a Congregação das Irmãs Canossianas. Em 1890, recebe os sacramentos do batismo, primeira Eucaristia e a Crisma. Diante das torturas e uma vida repleta de sofrimentos, decide entregar-se a Deus por meio da missão aos pobres, doentes e excluídos de sua época.   

“Uma pérola negra, africana, está incrustada na coroa da glória de Deus. Bakhita é para nós todos o testemunho dos mais doces atributos de Deus: o seu fiel e eterno amor, a sua misericórdia e compaixão, a sua infinita bondade. Bakhita, precisamente para nós, fala da absoluta liberdade de Deus nas suas escolhas, com preferência privilegiada pelos pobres e humildes”, afirma o Cardeal Gabriel Zubeir Wako, arcebispo de Cartum, Sudão.

Segundo o religioso, a vida de Bakhita, antes no Sudão, depois na Itália, é a história do amor de Deus que salva e redime, que ergue do monturo os pobres, para fazê-los assentar-se entre os grandes do seu povo. 

Para celebrar a data litúrgica de Santa Josefina Bakhita, a PAULUS Editora indica a obra “Josefina Bakhita, o coração nos martelava no peito: diário de uma escrava que se tornou santa”, organizada por Roberto Italo Zanini. A presente publicação traz o diário com relatos da própria Bakhita sobre os fatos que aconteceram em sua vida. Neste livro,  Italo Zanini dedica-se a contextualizar a escravidão no passado e no presente. Além disso, apresenta  os registros e pensamentos de Santa Josefina Bakhita sobre diversos assuntos que tocam os sentimentos e fazem repensar a conduta humana. Confira!

Josefina Bakhita, o coração nos martelava no peito: diário de uma escrava que se tornou santa

 

O livro “Josefina Bakhita, o coração nos martelava no peito: diário de uma escrava que se tornou santa”, é, de fato, a única fonte certa das tribulações que caracterizam a juventude da santa. O manuscrito original foi ditado por ela mesma, em 1910, aos quarenta anos de idade e dezessete de noviciado. Bakhita, da Congregação das Filhas da Caridade, de Madalena de Canossa, tornou-se símbolo de uma história de enorme sofrimento e do triste drama da escravidão, mas, também, símbolo da mulher que não se deixa abater por sua pesada condição. Saiba mais.