6 de janeiro: Epifania do Senhor | Paulus Editora

O Domingo
6 de janeiro: Epifania do Senhor

AMOR QUE SE REVELA

Com a solenidade da Epifania, continuamos a viver as alegrias do tempo do Natal, celebrando o amor de Deus que, em Jesus, se manifesta ao mundo inteiro.

Ao nascer Jesus, nasce também uma estrela, que indica, com seu brilho, o caminho rumo a Deus. Os magos do Oriente sentem grande alegria ao segui-la. Herodes e o centro do poder, Jerusalém, ficam perturbados. Os sumos sacerdotes e mestres da Lei, entendidos de religião, limitam-se a repetir as Escrituras sagradas. São três atitudes diferentes diante do Deus que deseja manifestar-se e chegar a todos.

Os entendidos de religião conhecem a Escritura e sabem que de Belém sairá um pastor para Israel. Mas estão acomodados. Haviam transformado a Palavra de Deus numa doutrina que já não tocava a realidade, pois não conseguem reconhecer no brilho da estrela o caminho para o recém-nascido Pastor de Israel.

Herodes e Jerusalém ficam perturbados, ao imaginar que o Filho de Deus lhes tomaria o poder. Querem impedir que Deus se manifeste ao mundo, eliminando o Filho recém-nascido. Mal sabem que esse Menino vem para servir; vem para mostrar que o poder de Deus está no amor que se entrega e gera vida, não no ódio que divide e mata.

Os magos, por sua vez, põem-se à procura. Vencem a escuridão, seguindo o brilho da estrela guia. Eles representam todos os povos que buscam construir, juntos, a única comunidade dos filhos e filhas de Deus. E como é imensa a alegria de encontrar pessoalmente Jesus Cristo e poder entregar-lhe a própria vida, com o que ela tem de melhor!

Aqui está a chave: Deus se revela a nós à medida que lhe entregamos o melhor de nós. Os presentes dos magos indicam quem é o Menino recém-nascido. Oferecem ouro porque ele é Rei, incenso porque é Deus e mirra porque dará a vida na cruz.

Para revelar-se ao mundo, Deus escolheu revelar-se ao coração de cada
um de nós. Abrir-nos a esse amor que se revela é encontrar a Deus em
nossos irmãos, sobretudo nos menores e indefesos, como aquela criança de Belém.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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