No sábado (9), diversas pessoas participaram de uma formação sobre os livros Deuterocanônicos da Bíblia. A formação, promovida pela livraria de Sorocaba, foi ministrada pelo professor de teologia litúrgica Marcos Fernando D’Avila.
O grupo, formado por catequistas e estudantes do assunto, realizou em conjunto um estudo aprofundado nos livros chamados de segunda lista – Tobias, Judite, 1º e 2º Macabeus, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, Daniel e trechos de Ester. Estes livros não constam na bíblia judaica e na protestante, principal motivo de divergência entre os cristãos sobre a lista de livros inspirados. O problema se aplica aos livros do Antigo Testamento e gerou diversos atritos durante a história.
De acordo com a doutrina católica, os livros chamados Deuterocanônicos foram escritos em língua grega, motivo pelo qual os judeus não aceitam em seu cânon estes escritos. Com a reforma protestante, as igrejas reformadas seguiram o exemplo dos judeus e não incluíram tais livros.
O catolicismo romano os considerou inspirados por Deus e os inseriu no cânon bíblico, depois da definição canônica judaica. Por esse motivo, esses livros são chamados “Deuterocanônicos” – depois do cânon.