SÃO DOMINGOS – PRESBÍTERO E FUNDADOR
(branco – ofício da memória)
Domingos de Gusmão (Espanha, 1170-1221) é, com Francisco de Assis, um dos patriarcas da santidade cristã e um dos grandes reformadores da Igreja do século 13. Respondendo aos desafios do seu tempo, fundou a Ordem dos Frades Pregadores (Dominicanos).
Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, 1Maria e Aarão criticaram Moisés por causa de sua mulher etíope. 2E disseram: “Acaso o Senhor falou só através de Moisés? Não falou, também, por meio de nós?” E o Senhor ouviu isso. 3Moisés era um homem muito humilde, mais do que qualquer outro sobre a terra. 4Então o Senhor disse a Moisés, Aarão e Maria: “Ide todos os três à tenda da reunião”. E eles foram. 5O Senhor desceu na coluna de nuvem, parou à entrada da tenda e chamou Aarão e Maria. Quando se aproximaram, ele lhes disse: 6“Escutai minhas palavras! Se houver entre vós um profeta do Senhor, eu me revelarei a ele em visões e falarei com ele em sonhos. 7O mesmo, porém, não acontece com o meu servo Moisés, que é o mais fiel em toda a minha casa! 8Porque a ele eu falo face a face; é às claras, e não por figuras, que ele vê o Senhor! Como, pois, vos atreveis a rebaixar o meu servo Moisés?” 9E, indignado contra eles, o Senhor retirou-se. 10A nuvem que estava sobre a tenda afastou-se e, no mesmo instante, Maria se achou coberta de lepra, branca como a neve. Quando Aarão olhou para ela e a viu toda coberta de lepra, 11disse a Moisés: “Rogo-te, meu Senhor! Não nos faças pagar pelo pecado que tivemos a insensatez de cometer. 12Que Maria não fique como morta, como um aborto que é lançado fora do ventre de sua mãe, já com metade da carne consumida pela lepra”. 13Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo: “Ó Deus, eu te suplico, dá-lhe a cura!” – Palavra do Senhor.
Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!
1Então foram até Jesus alguns fariseus e doutores da Lei vindos de Jerusalém. Disseram: 2“Por que os teus discípulos desobedecem à tradição dos antepassados? De fato, eles não lavam as mãos quando comem pão”. 10E, chamando a multidão para junto de si, disse-lhe: “Escutem e compreendam. 11Não é o que entra pela boca que torna a pessoa impura, mas o que sai da boca; isso sim é que torna impura a pessoa”. 12Então os discípulos se aproximaram e lhe disseram: “Sabes que os fariseus ficaram escandalizados quando ouviram o que disseste?” 13Jesus respondeu: “Toda planta que meu Pai celeste não plantou, será arrancada. 14Deixem-nos. São cegos guiando cegos. E se um cego guia outro cego, os dois cairão num buraco”.
De Jerusalém, centro do poder religioso, econômico e político, chega uma comitiva de doutores da Lei e fariseus, que se aproximam de Jesus e o questionam por que seus discípulos “desobedecem à tradição dos antepassados”. E os acusam de não lavar as mãos quando comem. Consideram esse ato uma ofensa a Deus. Ora, para Jesus a impureza das mãos é secundária em confronto com a impureza que vem de dentro. Existem outras atitudes muito mais ofensivas a Deus. Ora, Deus vê o interior e valoriza a reta intenção. A mensagem de Jesus não penetra no coração dos fariseus. Não enxergam o erro em que incorrem. Não percebem o Messias que está entre eles propondo radical mudança de mentalidade, ensinando a trilhar o caminho que agrada a Deus. “São cegos guiando outros cegos!”
(Dia a dia com o Evangelho 2017 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
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