Dia 7 – QUARTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
Dia 7 – QUARTA-FEIRA

18ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).

A confiança em Deus é primordial no percurso rumo à felicidade. Com fé e humildade, aproximemo-nos cada vez mais dele, que é Senhor de todos e de tudo.

Primeira Leitura: Números 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35

Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, 1o Senhor falou a Moisés no deserto de Farã, dizendo: 2“Envia alguns homens para explorar a terra de Canaã, que vou dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo, e que todos sejam chefes”. 25Ao fim de quarenta dias, eles voltaram do reconhecimento do país 26e apresentaram-se a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade dos filhos de Israel em Cades, no deserto de Farã. E, falando a eles e a toda a comunidade, mostraram os frutos da terra 27e fizeram a sua narração, dizendo: “Entramos no país ao qual nos enviastes, que de fato é uma terra onde corre leite e mel, como se pode reconhecer por estes frutos. 28Porém os habitantes são fortíssimos, e as cidades, grandes e fortificadas. Vimos lá descendentes de Enac; 29os amalecitas vivem no deserto do Negueb; os hititas, jebuseus e amorreus, nas montanhas; mas os cananeus, na costa marítima e ao longo do Jordão”. 30Entretanto Caleb, para acalmar o povo revoltado, que se levantava contra Moisés, disse: “Subamos e conquistemos a terra, pois somos capazes de fazê-lo”. 31Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos enfrentar esse povo, porque é mais forte do que nós”. 32E, diante dos filhos de Israel, começaram a difamar a terra que haviam explorado, dizendo: “A terra que fomos explorar é uma terra que devora os seus habitantes: o povo que aí vimos é de estatura extraordinária. 33Lá vimos gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; comparados com eles, parecíamos gafanhotos”.

14,1Então, toda a comunidade começou a gritar e passou aquela noite chorando. 26O Senhor falou a Moisés e Aarão e disse: 27“Até quando vai murmurar contra mim esta comunidade perversa? Eu ouvi as queixas dos filhos de Israel. 28Dize-lhes, pois: ‘Por minha vida, diz o Senhor, juro que vos farei assim como vos ouvi dizer! 29Neste deserto ficarão estendidos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes recenseados, da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim 30não entrareis na terra na qual jurei, com mão levantada, fazer-vos habitar, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 34Carregareis vossa culpa durante quarenta anos, que correspondem aos quarenta dias em que explorastes a terra, isto é, um ano para cada dia; e experimentareis a minha vingança. 35Eu, o Senhor, assim como disse, assim o farei com toda essa comunidade perversa, que se insurgiu contra mim: nesta solidão será consumida e morrerá’”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 105(106)

Lembrai-vos de nós, ó Senhor, / segundo o amor para com vosso povo!

  1. Pecamos como outrora nossos pais, / praticamos a maldade e fomos ímpios; / no Egito nossos pais não se importaram / com os vossos admiráveis grandes feitos. – R.
  2. Mas bem depressa esqueceram suas obras, / não confiaram nos projetos do Senhor. / No deserto deram largas à cobiça, / na solidão eles tentaram o Senhor. – R.
  3. Esqueceram-se do Deus que os salvara, / que fizera maravilhas no Egito; / no país de Cam fez tantas obras admiráveis, / no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas. – R.
  4. Até pensava em acabar com sua raça, / não se tivesse Moisés, o seu eleito, / interposto, intercedendo junto a ele, / para impedir que sua ira os destruísse. – R.
Evangelho: Mateus 15,21-28

Aleluia, aleluia, aleluia.

Um grande profeta surgiu entre nós, / e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então, seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E, desde aquele momento, sua filha ficou curada. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Admirável é a fé da mulher cananeia. É Jesus quem o reconhece e proclama em voz alta: “Mulher, é grande a sua fé”. Na verdade, Jesus se havia retirado para essa região estrangeira e pagã, a fim de espairecer um pouco, já que tinha tido anteriormente uma desgastante audiência com os doutores da Lei e os fariseus sobre a questão do que é puro ou impuro. Ao ouvir os rogos da mulher para libertar sua filha, Jesus parece não querer dar-lhe ouvidos. Seus apóstolos intercedem: “Atende-a”. Pelo diálogo forte entabulado com a mulher, ficamos com a impressão de que Jesus queria testar a qualidade de sua fé. Logo veio a comprovação de que se tratava de fé profunda. Por isso o milagre se deu em benefício da mãe, atendendo sua súplica; e da filha, libertando-a das forças malignas.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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