DIA 29 – QUINTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 29 – QUINTA-FEIRA

CEIA DO SENHOR

(branco, glória, prefácio da Eucaristia – ofício próprio)

A celebração da Ceia do Senhor nos insere no tríduo da sua paixão, morte e ressurreição, ápice do ano litúrgico. Entremos em comunhão com Jesus – que nos amou até o fim e nos deixou os dons do sacerdócio e da Eucaristia – para podermos imitá-lo na tarefa de libertar o mundo de suas escravidões.

Primeira Leitura: Êxodo 12,1-8.11-14

Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. 4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até o dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘passagem’ do Senhor! 12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar, por todas as gerações, como instituição perpétua”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 115(116B)

O cálice por nós abençoado / é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

  1. Que poderei retribuir ao Senhor Deus / por tudo aquilo que ele fez em meu favor? / Elevo o cálice da minha salvação, / invocando o nome santo do Senhor. – R.
  2. É sentida por demais pelo Senhor / a morte de seus santos, seus amigos. / Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, / mas me quebrastes os grilhões da escravidão! – R.
  3. Por isso oferto um sacrifício de louvor, / invocando o nome santo do Senhor. / Vou cumprir minhas promessas ao Senhor / na presença de seu povo reunido. – R.
Evangelho: 1 Coríntios 11,23-26

Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, 23o que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes desse pão e beberdes desse cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. – Palavra do Senhor.

Reflexão:

Na última ceia com seus discípulos, Jesus anuncia que sua hora chegou. Diante da iminência de sua eliminação, realiza o gesto do lava-pés. Ao invés da instituição da eucaristia, João narra um gesto de serviço. O relato do evangelho apresenta um tríplice conteúdo. O sentido do tempo: Jesus reconhece que chegou sua hora. A relação de amor pelos discípulos: amou os seus até o fim, não excluindo nem o traidor. A relação de comunhão com o Pai: Jesus sabia que o Pai lhe colocara tudo nas mãos. Em meio ao jantar, Jesus se levanta e começa a lavar os pés dos discípulos. Vivendo conscientemente sua páscoa (passagem), ele se apresenta como servo ao assumir o serviço do lava-pés, tarefa dos escravos. O gesto do Mestre mostra claramente que seu amor até o fim não consiste apenas em palavras bonitas, mas, muito mais, é serviço prestado aos irmãos e irmãs. A reação de Pedro mostra que ele não está disposto a assumir o projeto de Jesus, que propõe uma comunidade de iguais, onde não há privilegiados. Em outras palavras, todo seguidor de Jesus deve estar disposto a amar a todos com gestos concretos.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.

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