DIA 23 – TERÇA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 23 – TERÇA-FEIRA

16ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).

Na base de toda libertação está Deus. Ele toma a iniciativa, mas nos deixa a decisão sobre participar de sua intimidade, fazendo sua vontade. Unidos a Jesus, busquemos sempre realizar a vontade do Pai.

Primeira Leitura: Êxodo 14,21-15,1

Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 21Moisés estendeu a mão sobre o mar e, durante toda a noite, o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte; e as águas se dividiram. 22Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. 23Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. 24Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós”. 26O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros”. 27Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. 28As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do faraó que tinha entrado no mar em perseguição de Israel. Não escapou um só. 29Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. 30Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar 31e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico: – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Ex 15

Ao Senhor quero cantar, / pois fez brilhar a sua glória!

  1. Ao soprar a vossa ira, amontoaram-se as águas, † levantaram-se as ondas e formaram uma muralha, / e imóveis se fizeram, em meio ao mar, as grandes vagas. / O inimigo tinha dito: “Hei de segui-los e alcançá-los! † Repartirei os seus despojos e minha alma saciarei; / arrancarei da minha espada e minha mão os matará!” – R.
  2. Mas soprou o vosso vento, e o mar os recobriu; † afundaram como chumbo entre as águas agitadas. / Estendestes vossa mão, e a terra os devorou. – R.
  3. Vós, Senhor, o levareis e o plantareis em vosso monte, † no lugar que preparastes para a vossa habitação, / no santuário construído pelas vossas próprias mãos. – R.
Evangelho: Mateus 12,46-50

Aleluia, aleluia, aleluia.

Quem me ama, realmente, / guardará minha Palavra, / e meu Pai o amará, / e a ele nós viremos (Jo 14,23). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Com habilidade, Jesus aproveita toda circunstância para esclarecer a natureza de sua nova família. Nesse episódio, serve-se da chegada de sua mãe e dos parentes. Querem falar com ele, que fala para “as multidões”. Sua mãe deve ter-se lembrado daquela expressão um tanto misteriosa que ouvira do filho com doze anos: “Não sabiam que eu devo estar ocupado com as coisas do meu Pai?”. Nada, porém, indica que Jesus tenha esboçado alguma indiferença ou repulsa em relação aos familiares recém-chegados. Apenas deixa claro que daí em diante seus familiares, seus íntimos, são os que fazem a vontade do Pai. Fica estabelecido o critério para sabermos qual é o grau de nossa familiaridade com Jesus: não é o sangue, mas nossa adesão incondicional a ele e ao Pai. Ninguém cumpriu a vontade do Pai como Maria.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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