Dia 22 – QUINTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
Dia 22 – QUINTA-FEIRA

NOSSA SENHORA RAINHA

(branco – ofício da memória)

A rainha está à vossa direita com suas vestes de ouro, ornada de esplendor (Sl 44,10).

Memória instituída por Pio 12 em 1955, visa aproximar a realeza da Virgem à sua gloriosa assunção ao céu. O reinado de Deus é a realização plena de sua vontade. Maria é Rainha, porque soube realizar só e sempre a vontade do Pai.

Primeira Leitura: Isaías 9,1-6

Leitura do livro do profeta Isaías – 1O povo que andava na escuridão viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. 2Fizeste crescer a alegria e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. 3Pois o jugo que oprimia o povo – a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais –, tu os abateste como na jornada de Madiã. 4Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. 5Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz. 6Grande será o seu reino, e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar essas coisas. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 112(113)

Bendito seja o nome do Senhor, / agora e por toda a eternidade!

  1. Louvai, louvai, ó servos do Senhor, / louvai, louvai o nome do Senhor! / Bendito seja o nome do Senhor, / agora e por toda a eternidade. – R.
  2. Do nascer do sol até o seu ocaso, / louvado seja o nome do Senhor! / O Senhor está acima das nações, / sua glória vai além dos altos céus. – R.
  3. Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono / e se inclina para olhar o céu e a terra? – R.
  4. Levanta da poeira o indigente / e do lixo ele retira o pobrezinho, / para fazê-lo assentar-se com os nobres, / assentar-se com os nobres do seu povo. – R.
Evangelho: Lucas 1,26-38

Aleluia, aleluia, aleluia.

Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; / és bendita entre todas as mulheres da terra! (Lc 1,28) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi, e o nome da virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Esta memória litúrgica foi introduzida na Igreja pelo papa Pio XII, em 1954. Fixada para este dia, a celebração quis pôr em relevo a estreita ligação que há entre a dignidade régia da Mãe de Deus e sua Assunção aos céus (cf. Missal cotidiano). Ao longo da história da Igreja, muitas características foram acrescentadas ao título “Rainha”: “Rainha dos Apóstolos”, “Rainha da paz”… Não se trata de poder ou domínio atribuídos a Maria, mas de plenitude da bondade espiritual que ela derrama sobre a humanidade. Sua realeza é toda de ternura. O título “Rainha”, portanto, não estabelece distância entre Maria e a nossa pequenez. Ao contrário, lembra a vocação real de todos à dignidade de filhos e filhas de Deus, que Maria não só realizou em si mesma, mas que também nos ajuda a conseguir com seu ser e ação.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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