7ª SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)
Quando toma conta de nós, a dureza de coração torna-nos insensíveis à realidade e aos sofrimentos dos irmãos e irmãs e dificulta-nos o reconhecimento da misericórdia e da compaixão de Deus.
Leitura da carta de são Tiago – 9Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas. 10Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor. 11Reparai que consideramos como bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes falar da perseverança de Jó e conheceis o êxito que o Senhor lhe deu – pois o Senhor é rico em misericórdia e compassivo. 12Sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra forma de juramento. Antes, que o vosso sim seja sim e o vosso não, não. Então não estareis sujeitos a julgamento. – Palavra do Senhor.
O Senhor é indulgente, é favorável.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu esse mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”. – Palavra da salvação.
Jesus ensina às multidões e aos discípulos. O tema recai sobre o divórcio. A lei de Moisés (Dt 24,1-3) concedia vantagem ao homem em prejuízo da mulher. Repudiar (mandar embora a mulher) significava que o homem podia despedir sua mulher por qualquer motivo, sem explicações. Expressava a superioridade do homem e seu domínio sobre a mulher. Jesus esclarece por que Moisés deu esse preceito: “por causa da dureza do coração de vocês”, e ao mesmo tempo mostra o projeto original de Deus, afirmando claramente a igualdade de homem e mulher. Este é o ideal do matrimônio: realiza uma identificação que exclui o domínio: “já não serão dois, mas uma só carne”. A simples decisão de um dos cônjuges não basta para anular o vínculo criado no casal: “o que Deus uniu, o homem não separe”.
(Dia a dia com o Evangelho 2016 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.
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