DEDICAÇÃO DAS BASÍLICAS DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
(branco – ofício da memória)
As Basílicas de são Pedro e são Paulo foram erigidas sobre o sepulcro dos dois apóstolos, que se encontram sempre associados na liturgia da Igreja. Meta de incessante romaria através dos séculos, elas são sinal da unidade e da apostolicidade da Igreja de Roma.
Leitura dos Atos dos apóstolos – 11Depois de três meses, embarcamos num navio alexandrino, que passara o inverno na ilha de Malta e tinha como emblema os Dióscuros. 12Fizemos escala em Siracusa e aí permanecemos três dias. 13Depois, costeando, chegamos a Régio. No dia seguinte, levantou-se o vento sul, e em dois dias chegamos a Putéoli. 14Aí encontramos alguns irmãos que nos pediram para ficar sete dias com eles. Em seguida, fomos para Roma. 15Os irmãos de Roma, informados a nosso respeito, vieram receber-nos no Foro Ápio e Três Tabernas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se animado. 16Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um soldado que o vigiava. 30Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, 31pregando o reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo. – Palavra do Senhor.
O Senhor fez conhecer seu poder salvador, / e às nações, sua justiça.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Depois que a multidão comera fartamente, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem, sou eu. Não tenhais medo”. 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem”. Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” – Palavra da salvação.
Edificaram-se as basílicas de São Pedro e de São Paulo para perpetuar a memória destes dois gigantes do cristianismo. Seus nomes, e principalmente sua obra de evangelização, estão intimamente ligados à história de Roma, onde pelo martírio deram testemunho de fidelidade a Cristo. A Basílica de São Pedro, em Roma, erigida por Constantino no século IV sobre o túmulo do apóstolo Pedro, foi demolida no século XVI, porque ameaçava ruir; no mesmo local, foi logo reconstruída outra mais esplêndida, que Urbano VIII consagrou a 18 de novembro de 1626. Também a Basílica de São Paulo foi construída no século IV. Em 1823, um incêndio devastou grande parte do edifício. Pio IX reconsagrou a basílica a 10 de dezembro de 1854, no mesmo dia da solene proclamação do dogma da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2015 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
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