Dia 17 – TERÇA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
Dia 17 – TERÇA-FEIRA

24ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eclo 36,18).

Quando fiéis, os ministros da Igreja ajudam o povo a sair das situações de sofrimento e morte. Reconhecendo na Eucaristia o Deus que nos visita, peçamos-lhe a graça de sempre trilhar o caminho do bem.

Primeira Leitura: 1 Timóteo 3,1-13

Leitura da primeira carta de são Paulo a Timóteo – Caríssimo, 1eis uma palavra verdadeira: quem aspira ao episcopado saiba que está desejando uma função sublime. 2Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar. 3Não deve ser dado a bebidas nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado. 4Deve saber governar bem sua casa, educar os filhos na obediência e castidade. 5Pois quem não sabe governar a própria casa, como governará a Igreja de Deus? 6Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio. 7Importa também que goze de boa consideração da parte dos de fora, para que não se exponha à infâmia e caia nas armadilhas do diabo. 8Do mesmo modo, os diáconos devem ser pessoas de respeito, homens de palavra, não inclinados à bebida nem a lucro vergonhoso. 9Possuam o mistério da fé junto com uma consciência limpa. 10Antes de receber o cargo, sejam examinados; se forem considerados dignos, poderão exercer o ministério. 11Também as mulheres devem ser honradas, sem difamação, mas sóbrias e fiéis em tudo. 12Os diáconos sejam maridos de uma só mulher e saibam dirigir bem os seus filhos e a sua própria casa. 13Pois os que exercem bem o ministério recebem uma posição de estima e muita liberdade para falar da fé em Cristo Jesus. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 100(101)

Viverei na pureza do meu coração!

  1. Eu quero cantar o amor e a justiça, / cantar os meus hinos a vós, ó Senhor! / Desejo trilhar o caminho do bem, / mas quando vireis até mim, ó Senhor? – R.
  2. Viverei na pureza do meu coração, / no meio de toda a minha família. / Diante dos olhos eu nunca terei / qualquer coisa má, injustiça ou pecado. – R.
  3. Farei que se cale diante de mim / quem é falso e, às ocultas, difama seu próximo; / o coração orgulhoso, o olhar arrogante / não vou suportar e não quero nem ver. – R.
  4. Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos; / que eles estejam bem perto de mim! / Aquele que vive fazendo o bem / será meu ministro, será meu amigo. – R.
Evangelho: Lucas 7,11-17

Aleluia, aleluia, aleluia.

Um grande profeta surgiu entre nós, / e Deus visitou o seu povo (Lc 7,16). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!” 14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus, seus discípulos e grande multidão deparam-se com um caso de extrema desolação: uma senhora, tendo perdido o marido, perde também o filho único e o leva para sepultar. Por isso, Jesus enche-se de compaixão e, sem que a viúva lhe peça, antecipa-se interrompendo-lhe o choro. Detém o cortejo fúnebre e dá ao defunto a ordem de levantar-se. A palavra poderosa de Jesus restitui a vida ao jovem, devolve-lhe também a palavra (“o morto sentou-se e começou a falar”), e desencadeia o reconhecimento dos assistentes: “Glorificavam a Deus, dizendo: ‘Um grande profeta apareceu entre nós. Deus visitou o seu povo’”. É a mesma expressão que encontramos no Cântico de Zacarias (cf. Lc 1,68.69). Deus, por meio de Jesus, visita o povo, dando-lhe liberdade e vida.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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